0 comments/ 440 views/ 0 favorites Amor Indestrutível 01 By: fatbird20006 Este relato por episódios é produto da imaginação do autor e não tem nenhuma semelhança com possíveis casos reais. Foi classificado como Romance, porque se trata de um caso de Amor (com maiúscula), mas também poderia ser classificado como Mature e como Incest/Taboo, dependendo do episódio. Se espera descrições de sexo cada dois parágrafos, este relato não é para si. * Fred... Sim mamã. Temos que conversar. -- A sua expressão era grave. Algum problema? É o que pretendo saber. Conta-me tu. Não entendo nada. -- respondeu Fred de sobrolho carregado. -- A que te referes em concreto? Fiz algo mal? Espero que não... Ainda! Ainda? Cada vez entendo menos mamã. Queres dizer-me estou a ponto de fazer algo grave? Tens que entender que há certos assuntos que para mim são difíceis de falar contigo. Isto de fazer o papel de mãe e de pai nem sempre é fácil. Como não sejas mais concreta... Que aconteceu entre ti e a Clo? Nada. Simplesmente não funcionou. Os namoros são para decidir se duas pessoas são compatíveis. Ou não? Sim mas não te funciona com nenhuma... Mamã... Seria melhor casar-me um dia com uma mulher e divorciar-me um ano depois? Queres que force uma relação sem futuro? Não é isso, mas estou muito preocupada contigo. Se o que queres saber é se sou gay, não te preocupes que não é o caso. Nem sequer sou bi curioso. Tranquila agora? Sei isso perfeitamente. Sabes? O que te faz ter tanta certeza? Que sabes tu de mim numa matéria tão íntima? Sei e pronto... Não me faças perguntas difíceis. Isto é um diálogo impossível. Fazes-me perguntas sem nexo, sobre assuntos que têm que ver com a minha privacidade e não clarificas o que queres saber, para ao menos eu me poder enteirar do que realmente me estás a perguntar. Compreende qua há assuntos que me são muito difíceis de abordar contigo... Por ser quem sou. Não entendo nada. -- Fred olhou-a, olhos nos olhos. Um olhar penetrante que ela não conseguiu aguentar e a obrigou a desviar a vista. Deixa... Tens razão. Esquece. Ou seja, lanças a pedra e escondes a mão. Mas está bem. Só te digo uma coisa mamã, a mim podes perguntar-me o que quiseres, mesmo sobre assuntos delicados e íntimos. Nunca te mentirei e se não puder responder, digo-te isso mesmo. O que não podes fazer, é esperar que eu adivinhe de que estás a falar. Desculpa querido. -- Elsa apercebera-se do absurdo da conversa. Fred abraçou-a e cobriu-lhe a cara de beijos demonstrando-lhe assim o seu carinho. Adoro-te mamã! És perfeita! Se eu encontrasse alguém como tu... Mas isso não existe. Elsa nesse momento sentiu-se muito lisonjeada, mas também constrangida. De repente dera-se conta de que o seu filho era também um homem. Um homem que a via como mãe, mas agora falava dela como mulher. Isso nunca acontecera antes e fê-la sentir-se muito desconfortável, sobetudo porque gostou e achou que não era apropriado o facto de ter gostado. Elsa tivera o filho com dezasseis anos, fruto de uma relação com um irresponsável que a amava desesperadamente , até saber que estava grávida. No dia em que o soube, acabou-se o amor e despareceu sem deixar rasto. Os pais quiseram saber quem era, mas Elsa nunca abriu boca, nem quis abortar. Fred foi criado mais com os avós que com a mãe. Na realidade os avós, nos primeiros dez anos da vida de Fred, criaram a filha e o neto, para que Elsa pudesse completar os estudos. Fred sempre tivera uma enorme paixão pela mãe desde pequeno. Uma paixão sã, mas não a via exatamente como uma mãe. Era mais como uma irmã, ou uma amiga mais velha, que adorava. Via-a linda, meiga, simpática e não havia no mundo ninguém que mais adorasse, nem que fosse tão linda. Ela era realmente uma jovem extremamente bonita e tinha um caráter cativante, que conquistava toda a gente. Era uma doçura. Com o andar do tempo assumiu-a como mãe, sobretudo depois da morte dos avós, que faleceram prematuramente num horrível acidente de viação, quando Fred tinha treze anos. Felizmente não tinham problemas económicos. A mãe herdara uma boa fortuna e tinha um excelente emprego como química, numa sucursal de uma conhecida empresa farmaceutica alemã. Depois do enorme desgosto com essa relação que originou o nascimento de Fred, ficara tão dececionada com os homens, que nunca mais deixara que nenhum se aproximasse dela. Tivera também duas amigas que se aproximaram com intenções românticas, mas Elsa era inequivocamente hetero. As lésbicas têm uma enorme arte para detetar mulheres carentes de amor e de sexo, para convertê-las num objetivo a conquistar, mas definitivamente, com Elsa não havia nenhuma possibilidade. Com o decorrer do tempo, Fred entrou na puberdade e começou a sentir fortes impulsos sexuais, sempre centrados em Elsa. Isso fazia-o sentir-se muito culpado e sujo, mas ninguém manda no coração. Não eram somente impulsos sexuais. Era um amor puríssimo e incontrolável que não o deixava ter uma relação prolongada com nenhuma moça da sua idade. Elsa era a única que podia ocupar o seu coração em pleno e a única mulher que podia desejar. Quando a relação chegava ao ponto em que, as relações sexuais eram naturalmente o seguinte passo, Fred arranjava qualquer pretexto para romper a relação. Mais do que uma ficou na dúvida, sobre a sua condição de hetero ou de gay. Obviamente, aos dezanove anos ainda estava virgem . Essa jovem mãe que aos trinta e cinco anos tinha um filho de dezanove, era uma linda mulher, com um metro e setenta e três de altura, um lindo corpo bem torneado, mas sem curvas exgeradas, muito elegante, a quem ninguém daria mais de vinte e sete anos. O que a tornava mais atrativa era a maravilhosa expresssão dos seus olhos verdes e o lindo cabelo louro natural, que emoldurava o seu rosto de linhas perfeitas, bem ao estilo Michelle Pfeiffer nos seus melhores anos, talvez até mais bonita. A conversa acabara aí, mas ambos ficaram com vontade de retomá-la, quando passasse algum tempo. Tinham ambos que dormir sobre o assunto e meditar... A vida decorria normalmente e uma semana depois chegaram as férias de verão. A conversa que tinham tido antes, continuava pendente e ambos desejavam continuá-la, mas ninguém dava um passo nesse sentido. Mamã... Sim meu amor. Diz. -- Elsa veio à sala. Para ti... -- Entregou-lhe um lindo ramo de rosas vermelhas. Que lindas! Obrigada meu querido. Mas por quê?... Sei lá... Apeteceu-me. Flores lindas para a mais linda flor. -- Uma vez mais, Elsa não aguentou o seu olhar profundo e teve que desviar a vista, com o pulso acelerado. Agora vê isto. -- Entregou-lhe um papel. Meu Deus! Que notas excelentes! Estou orgulhosa de ti. Abraçaram-se e Fred cobriu-a de beijos. Elsa estava feliz, mas sentiu um desconforto que não soube interpretar e discretamente, soltou-se desse abraço. Esta noite estás convidada para jantar. Aceitas? Apesar da pouca idade que tinha e de não ter ainda trabalho, podia dar-se a esse luxo, porque tinha uma boa conta bancária que o avô lhe deixara. Que formal! Parece um encontro com uma noiva especial. Onde me levas? -- Elsa sorria. És muito mais especial para mim que qualquer noiva. Levo-te a um sitio elegante que vais gostar. Não dá para ir de jeans e roupa do estilo. Saimos às sete, porque temos uma reserva de mesa e há que ser pontual. Às seis e meia Fred estava na sala impecavelmente vestido e com aspeto de ter uns anos mais, graças à sua barba completa, que mantinha muito curtinha e bem aparada. Com o ar jovem que Elsa tinha, quem não os conhecesse só poderia imaginar que eram noivos e em nenhum caso mãe e filho. Uau! Linda! Estás uma delícia mamã! Vou ser a inveja de todos os homens que nos virem. Que exagero! -- Disse Elsa, sem poder evitar o rubor que a fazia ainda mais deliciosa. Adorou o que ele lhe disse. Vamos no meu carro? Guias tu, mas é melhor levarmos o meu Mercedes. Não é todos os dias que saio acompanhada por um Adonis como tu. Eu sim vou ser a inveja das mulheres que nos virem -- Sorriu e foi a vez de Fred corar. Foram a um restaurante que havia na linha de Sintra, que ocupava todo o rez do chão de uma enorme vivenda. As mesas estavam todas fora da vista umas das outras, separadas por biombos e plantas de interior e a decoração era uma maravilha, toda à base de motivos orientais. A música ambiente estava muito bem escolhida, suficientemente baixa para se poder conversar sem levantar a voz e suficientemente alta para que em nenhuma mesa se ouvissem as conversas das outras mesas. Que lindo tudo isto! Deve ser caríssimo. Não te preocupes. Hoje quero celebrar... E que queres celebrar? Antes de nada, o prazer de estar aqui contigo. Só por isso já valia a pena. Celebro também o facto de ter tido a melhor média do meu ano na universidade. O meu curso vai de vento em popa. E não te apetecia mais celebrar com os teus companheiros? Claro que não! Com eles já irei tomar umas cervejas. Não há neste planeta, ninguém com quem mais goste de estar que contigo. -- Olhava-a nos olhos e uma vez mais, Elsa não consguiu olhá-lo de frente. Estava perturbadíssima e não conseguia, ou não queria entender por quê. Decididamente preferiu abstarair-se do assunto. Nem sei que dizer... Também adoro estar contigo, mas não quero que deixes de viver a tua vida por minha causa. És um jovem e eu... Tu és outra jovem. Nenhuma das que conheço te chega aos calcanhares e quem não nos conheça dificilmente imaginará que tens mais que quatro ou cinco anos que eu. Gerou-se um silêncio desconfortável, em que cada um deles sentiu que havia muitas palavras por dizer, mas que era melhor deixar as coisas assim. Gostas da comida? -- Perguntou Fred, mudando estrategicamente de assunto. Absolutamente deliciosa. Como conheceste este restaurante? Por um companheiro meu. Foi aqui que trouxe a noiva, na noite em que se lhe declarou. Disse-me que o ambiente era maravilhoso e a comida excelente. Sim é muito romântico, realmente ideal para levar uma noiva... Mas gosto imenso de estar aqui contigo. Fred não soube o que dizer e durante meio minuto voltou a gerar-se um silêncio incómodo. Mamã... Temos uma conversa pendente e gostava que não houvesse malentendidos entre nós. Estamos num momento de verdade e quero dissipar as tuas dúvidas... As que puder. Dispara. Bem... Já sei que não és gay e sempre o soube, mas parece-me estranhíssimo que nenhuma das relações com as moças que sairam contigo e que conheci, te durasse mais de duas semanas. É! Quando tens muito claro o que buscas, é muito difícil encontrar alguém que preencha os requisitos. E que buscas? Em primeiro lugar, só gosto de mulheres de trinta e tantos anos em diante. Estranhíssimo! Realmente não é muito comum, mas assim é. Alguma em particular? -- Havia que ter muito cuidado com a resposta. Elsa era muito sagaz. Sim... -- O seu olhar era sombrio. Conheço-a? -- Elsa pensou em todas as mulheres que conhecia, dentro dessa faixa etária e havia umas quantas. Este mundo é pequeno e há sempre alguém que conhece alguém. É possível. Casada? Atualmente não. Não te vou dizer nada mais porque, se acaso a conheces, estarei a cometer uma indiscrição e tenho que respeitar a privacidade das pessoas. É certo que os sentimentos são meus, mas a outra pessoa também tem que ver com o assunto. Entendo. Ela sabe o que sentes por ela? Não seria impossível que intuisse algo, mas imagino que não... Se o queres saber é se eu lhe confessei os meus sentimentos, a resposta é não. E como pensas solucionar o assunto? Esperas que ela adivinhe? Nenhuma mulher de trinta e tal anos quer saber de um fedelho de dezanove para nada e por isso não me atrevo. E a coisa é muito complicada, porque há outras coisas por meio... Que outras coisas? Que misterioso. É tudo o que te posso dizer sobre o assunto. Não insistas. Mas um não já está garantido. Porque não tentas a tua sorte? Acredita que não é por cobardia. Devido a certas circunstâncias não posso fazê-lo. Reagiria muito mal e isso iria estragar as boas relações que temos. Alguma professora? Estás a tentar chegar lá por eliminação de hipóteses. Não direi nada mais. Nunca me vais contar? Prometo-te que se chegar realizar o meu sonho, serás a primeira a sabê-lo. Que estranho tudo isso. Porque não me dizes quem é? Talvez eu possa ajudar. E como aceitarias uma relação minha, com uma mulher da tua idade ou mais velha? Se vocês se amassem, teria que aceitar. Não diria nada contra, embora seja cética sobre relações com muita diferença de idade, sobretudo a mulher for a mais velha. Tenho a cabeça a andar à roda com tudo isto, mamã. Tenho meditado muito e não vejo o fim ao túnel. Confesso que estou desesperado. A minha vida não tem sentido sem ela. Devias reconsiderar, porque estás a ir por um caminho que não leva a nenhuma parte. Fixa-te em moças da tua idade, mas tem cuidado. Não as magoes. Lembra-te do que me aconteceu a mim com o descerebrado que me tocou. Quem me dera! Mas não posso. Se não for com ela, não será com ninguém. Não magoo ninguém. Quando a coisa chega a certos limites retiro-me. Uma mulher não necessita ser abandonada grávida, para ficar muito magoada. Queres dizer-me que nunca... Quero dizer isso mesmo. Fred... Estou orgulhosa de ti. Pões os sentimentos e os teus princípios por cima da libido e isso é raro nos homens, no entanto estou preocupadíssima. Porquê? Se é que se pode saber. É muito delicado... Não sei como dizer-te. Achas que me foi fácil dizer à minha própria mãe que depois de ter várias namoradas em pleno século XXI, estou virgem aos dezanove anos? Eu falei claro. Bem... Tão claro como me foi possível. Fala claro tu também. Prometes que esta conversa não sai daqui? Tens a minha palavra. Telefonou-me a mãe do Raúl. -- Elsa calou-se com cara muito comprometida. Essa bilhardeira detestável! -- Pôs a expressão de desprezo mais intensa que pôde. -- E que vomitou desta vez? Avisou-me de um possível problema que se avizinha, mas se dizes algo ao Raúl, vai haver uma tempestade terrível entre ela e o filho. Ela verá logo que fui eu que falei. Já te dei a minha palavra. Nada do que me digas sairá daqui. Ela apanhou um chat entre vocês os dois sobre prostitutas e disse-me que queres ir a uma. Disse-me que queres uma mulher madura e que o Raúl ficou de apresentar-te uma. Que horror! Agora ela não respeita nem a privacidade do filho! Já o fizeste? Não te disse que sou virgem? Mãe, já te disse que, ou não falava, ou te dizia a verdade. E porque tiveste uma ideia dessas? Mãe... É horrivel falar disso contigo, mas acho que tenho que o fazer. Tenho certas necessidades e quero estar com uma mulher de trinta e tal anos. Se for uma prostituta, é uma transação comercial e ninguém magoa ninguém. O que não posso é aproveitar-me de uma jovem que se apaixone por mim, para satisfazer os meus instintos e largá-la depois, como uma besta qualquer fez contigo, ou casar-me com alguém que não ame. Tenho claríssimo quem é a única mulher que amo, mas pela parte dela não pode ser. E mais não te posso dizer. Mas filho, com tantas doenças venéreas que há por aí... A dona Manuela está preocupadíssima com o Raúl, porque crê que ele anda metido com esse tipo de gente. Ou não anda? Como é evidente, não vou falar da vida privada do Raúl. Não quero saber do Raúl para nada, mas de ti sim. Tranquila. De momento não o farei. Mas se um dia decidir fazê-lo, é obvio que não te vou contar. O jantar foi muito agradável, a conversa foi muito difícil para ambos, mas sempre cordial e finalmente foram para casa. Já em casa, sentaram-se na sala, tomaram café e um Porto e conversaram de uma forma amena e agradável. Gostaste do jantar? Do jantar e da companhia, meu amor. És o meu orgulho. E tu o meu mamã. Ninguém me teria dado mais prazer que tu, para acompanhar-me esta noite. Nem ela? Podes acreditar que não. Para mim, nunca ninguém poderá ocupar o teu lugar. Agora gostava de me deitar. -- Fred continuava a dizer a verdade. Elsa tinha elementos mais que suficientes para entender o que se passava com ele, mas a sua mente recusava-se a encarar a situação. Também tenho sono. Até amanhã. Beijaram-se e foram para os respetivos quartos. Meu Deus! -- Pensou Fred, resistindo à vontade de se masturbar. -- Como a amo! Não me arrependo, nem me sinto culpado. Não posso ir contra o meu destino. Fred dormia e sobre as quatro da manhã... Mamã... Que fazes aqui? --Ela meteu-se na sua cama e abraçou-se a ele. Foi quando se apercebeu que, tal como ele, também Elsa estava nua. Chhhh... Não digas nada, meu amor. Ou queres que me vá? Não! Por favor não! Mas porque é que?... Pensavas que podias passar o tempo a insinuar-te e eu não ia compreender a mensagem? Eu também te amo Fred. Com uma mão acariciava-lhe o membro e com a outra afagava-lhe os testículos; ele correspondia à carícia tocando-lhe os seios e apertando-lhe muito suave e meigamente os duríssimos mamilos, enquanto as suas línguas se retorciam num baile frenético. Ambos gemiam de amor e luxúria. Elsa começou a lambê-lo todo, desde a cara até chegar ao ventre e ele afagava-lhe os cabelos. Antes de que ele se pudesse dar conta, ela chupava-lhe o membro, numa maravilhosa sucessão de movimentos cadenciados, inicialmente lentos e progressivamente mais rápidos. Mmmm... Delícia! -- Sussurava-lhe Fred. -- Mamã... Estou quase... Elsa tapou-lhe a boca com a mão e acelerou o ritmo. Fred encheu-lhe a boca de sémen e ela enguliu tudo. Amo-te Fred! Mas isto não devia ter acontecido e não pode repetir-se... -- Disse enquanto saia precipitadamente do seu quarto soluçando. Nãoooo! -- Gritou Fred desesperado. -- Volta Elsa! Não me deixes! Quero morrer! Elsa! Volta! -- Chorava desesperado e deu-se conta de que tinha realmente ejaculado. Acendeu-se a luz do quarto. Fred! Que tens meu amor? Foi um pesadelo. Vá... Já passou. -- Abraçava-o envolta no seu lindo robe de seda chinesa, que ele lhe oferecera no seu aniversário. -- Não chores querido. Eu... Mamã... -- Balbuceou enquanto ela o enchia de beijos. Espera. Vou buscar um copo de água. Que sonhaste? Chamavas por mim. Não imaginas a minha angústia. Estás mais calmo? Sim... -- Respondeu ele num sussurro, depois de beber a água. Que sonhaste? Sempre me chamas mamã, mas no sonho chamaste-me Elsa... Que se passou comigo no sonho? Não recordo. Devia ser outra Elsa. -- Mentiu Fred, sem conseguir olhá-la nos olhos. -- Vai dormir mamã, que amanhã trabalhas. Elsa deitou-se ao seu lado, por cima dos cobertores. Porque não queres contar-me o sonho? Nunca me mentes. Porquê hoje? Não quero nem recordar. Foi tão real! Queres que fique aqui contigo até adormeceres? -- Beijava-o e acariciava-lhe o cabelo. Não. Vai-te deitar. -- Elsa levantou-se e dirigiu-se à porta. Mamã... -- Disse-lhe baixinho, quando ela já estava meio fora do quarto. Sim, querido. Adoro-te! -- Ela sorriu-lhe e saiu. No dia seguinte, quando Elsa chegou para almoçar, Fred tinha a mesa preparada e a comida pronta. Mmmm... Que bem cheira! Pensava que tinha que fazer o almoço. Não mamã. Tu trabalhas e eu estou de férias. Fui de manhã cedo buscar peixe e fiz uma caldeirada dessas que tanto gostas, com mangericão e tudo. Nota-se! Que aroma. Vamos que tenho fome. Pensava que ia comer comida congelada e sais tu com uma surpresa dessas. És um amor! Hoje vou levar-te ao laboratório depois de almoço. Não faz falta querido são seiscentos metros e vou a pé. Está bem, mas eu acompanho-te. Meu Deus! Fred estraga-me com mimos. Quando um dia se casar, não sei o que será de mim. -- Disse olhando para o teto, como se estivesse a falar com o criador. Isso digo eu. Algum dia casas-te tu e ficarei perdido no mundo. Riram-se os dois e foram para a mesa. Amor Indestrutível 02 Na segunda feira seguinte, com Elsa na Alemanha, Fred sentia-se muito sozinho e triste. Felizmente ela tinha chegado bem e já lhe telefonara. Levantou-se às dez da manhã e duchou-se. Vestiu um roupão e foi para a cozinha para preparar o pequeno almoço, quando tocaram à porta. Deve ser o carteiro, pensou. Dora! Como está? Desculpe que a receba de roupão, mas não esperava visitas. Entre para a sala. Vou vestir-me. Por mim não faz falta. Estás muito bem assim! Dora era uma amiga de Elsa. Estava casada com um velho empresário rico, tinha trinta e oito anos muito bem levados e o marido sessenta e cinco, cardíaco e já tinha ouvido rumores de que era impotente. Sei que a tua mãe está na Alemanha e vim dizer-te que se necessitas alguma coisa, é só telefonares. A propósito, já tomaste o pequeno almoço? Não. Ia agora fazê-lo e a Dora já tomou o seu? Não. Ahhh... Com a tua mãe ao pé e sobretudo com o ciumento do meu marido, trata-me assim, mas quando estivermos os dois sozinhos, trata-me por tu. Está bem Dora. Vou preparar o pequeno almoço para os dois. Ia convidar-te para vires comigo a uma esplanada, mas aceito. Olha vou contigo para a cozinha e conversamos. Entre nós não há cerimónias, conheço a tua mãe desde pequena e a ti desde que nasceste... Acho ótimo. Não te importa se comemos na cozinha? Claro que não. É o mais prático e adoro a vossa cozinha. Enquanto Fred tratava do pequeno almoço, conversavam sobre o curso dele e as magníficas notas que tinha tido e sobre algumas trivialidades. E o Heitor como vai? Ai filho... Uma lástima. Cansa-se com o mínimo esforço, estou à espera de qualquer desgraça de um momento para o outro. Já teve dois infartos e se tiver outro... Já sabes. Lamentável. E para uma senhora tão jovem, penso que deve ser terrível viver com alguém nesse estado. Pois é! Mas que posso fazer? Sempre foi tão bom comigo, que o único que posso fazer é aguentar. Claro! Claro! Bem aqui está. Leite quente, frio, café expresso, scones, cereais, iogurte, mel, compotas, torradas, manteiga, ovos estrelados, queijo, fiambre... Falta algo? -- Perguntou sorrindo. Ahahaha! Parece um buffet de hotel. Pois. Não sabia o que te apetecia... Bem, já me falaste da universidade, da tua atividade desportiva e agora vamos ao que é realmente importante. Quem é a sortuda da tua noiva? Atualmente não tenho. Como é possível? Bem... Já tive que explicar isso à minha mãe, já lhe disse que não sou gay, mas não aguento moças da minha idade. Só gosto de mulheres maduras e essas não dão confiança a fedelhos de dezanove anos. Que entendes tu por maduras? De trinta e cinco para cima. E que mulher dentro dessa faixa etária recusaria as atenções de um rapaz como tu? Bonito, inteligente, másculo, com um corpo bem trabalhado. Não digo para casar, mas como amante... Entretando já tinham acabado de comer. Dora estava sentada em frente dele descalçou um sapato e começou a acariciá-lo por baixo do roupão, provocando-lhe uma terrível ereção. Dora... Eu... Fred... Sou uma mulher carente, casada com um pobre velho impotente, com necessidades... Já vês... Estamos os dois sozinhos e imagino que tu também terás as tuas... Que me dizes? -- Não lhe deu tempo a responder e levantou-se para se sentar ao seu colo. Oh... Dora... -- Correspondeu aos seus beijos e carícias. Uma madura deliciosa com trinta e oito anos, que tinha as mesmas necessidades que ele. -- E o Heitor? Conheço-o e não me sinto bem... Vamos para o teu quarto meu amor. O Heitor é feliz, pensando que estou aqui só para ele, mas está-se nas tintas para as minhas necessidades. Pensa que o dinheiro compra tudo. Tu não lhe vais contar e eu também não, portanto, podemos ser todos felizes, ele incluido. O que se passar entre as quatro paredes do teu quarto é assunto nosso e nunca aconteceu. Vamos. -- Levou-a pela mão. Querido, necessito passar-me por água. Aquela porta. Espera que te dê uma toalha. Quando voltou, dirigiu-se a ele e começou a beijá-lo todo. Fred despiu-a lentamente. Cheirava divinamente. Meu amor, quando faço sexo gosto imenso de dizer palavrões, mas se isso te incomoda... Nada, queres que também o faça? Quero! Dá-me ainda mais tesão! Vamos pôr os cornos ao velho impotente do Heitor. Deixa-me chupar essa picha tão boa que tens. Vou fazer-te um broche como nunca te fizeram. Disso não há nenhuma dúvida. Não me digas que és virgem. Sou. Mmmm... Vou-te tirar os três. Nunca comi um puto virgem, mas não te preocupes. Vou ensinar-te tudo. De quanto tempo dispomos? Tens que ir a algum sítio? Não. Podemos estar aqui o tempo que quiseres e puderes. Posso dormir contigo? Claro, mas... E o Heitor? Sem problemas. Já verás. Calou-se e começou a fazer-lhe uma felação. Que bacamarte, meu querido! Mais de vinte centímetros e grossa. Um pouco mais lento, minha querida. Começo a estar bastante excitado. Esta é a tua primeira vez. Não tentes controlar-te. Esporra-te todo na minha boca quando te apetecer. Quero beber-te até à última gota. Já te ensinarei depois a controlar-te e com a tua idade, és capaz de dar pelo menos cinco ou seis fodas ao longo do dia, portanto não há problema. Mmmm... Tão bom! Que bem me chupas! Vou meter os teus colhões na boca e chupá-los um por um. Vais gostar. Se estiveres a ponto de terminar diz-me, que o quero todo na boca. Não posso perder uma só gota. Delícia Dora! Que puta sou... Chama-me puta. Sim minha putinha querida. És uma senhora com muitíssima classe, mas aqui na minha cama és a minha puta! Chupa o meu leite! Vou-me vir todo para ti! Ahhhh... Mmmm... Fred ejaculou copiosamente e Dora bebeu-o todo, sem perder uma só gota. Que leite tão saboroso tens! Agora descansa um pouco. Vou fazer um telefonema. -- Pegou no telefone móvel. Olá mamã. Preciso de um alibi. -- Ria-se. -- Sim... Desta vez é um jovem. Estamos a juntar a fome com a vontade de comer. Quero dormir com ele e necessito que telefones ao Heitor. Isso, pede-lhe que me deixe acompanhar-te à quinta e diz-lhe que dormimos lá. Pergunta-lhe se quer ir também... Claro! Ele nunca quer ir lá e sabendo que estou contigo, não desconfia... Isso mesmo. Vai querer falar comigo, mas dizes-lhe que fui ao supermercado. Telefona-lhe pelo fixo e chama-me a seguir pelo móvel... Que curiosa és! Não. Tem menos de trinta anos. Não o conheces e não te vou contar quem é, mas está muito bem... Já sabes... Até já então. Espero a tua chamada. Que puta és! E a tua mãe entra nessa jogada? Entra. Ela é que me animou a casar-me com ele pela pasta que tem e a resolver os meus problemas sexuais por fora. O que se chama juntar o útil ao agradável. É tão puta ou mais que eu. Que idade tem a tua mãe? Cinquenta e seis. Mas parace muito mais jovem e é muito mais bonita que eu. Não acredito. Tu és uma estampa. Casada? Viúva. Olha lá! Não estarás a pensar em... Não. -- Mas o sorriso traía-o. Um dia apresento-ta. Não seria o primeiro amante que lhe passo. Houve um que algumas vezes ia a casa dela e outras a um motel comigo. Como não havia sentimentos e era só o sexo pelo sexo, isso divertia-nos. Que putas são as duas! Nunca fizeram um trio? A tanto não chegamos. -- Tocou o telefone. Sim mamã. Já lhe telefono. Obrigada. Como prémio, um dia destes empresto-te o meu atual namorado, para dares uma voltinha. Espera ele vai-te dizer "Olá". Fred, apresento-te a Dora, a minha mãe. Olá Dora. Muito prazer, apesar de ser pelo telefone. Sim, terei muito gosto em conhecê-la algum destes dias. Não sei o que é que a sua filha entende por dar uma voltinha, mas aqui estou aos seus pés, para o que quiser. Um beijo. Vês que é um querido e um cavalheiro? E tem mais de vinte potentes motivos para interessar-te conhecê-lo. Um beijinho mamã e obrigada. Estou alucinado! E estás de novo com um pau do caralho! Vocês putos novos são o melhor. Só precisam de ser bem treinados e disso vou ocupar-me eu. Quando fores comer a minha mãe, quero-te preparado, mas agora vou telefonar ao corno do Heitor. Espera, posso ir ao computador e fazes a chamada de modo a que saia o número da telefone da tua mãe no telefone dele. Mas isso pode-se fazer? É ilegalíssimo, mas ele não vai poder saber e a tua mãe, se souber, não vai apresentar queixa. Vem comigo. Olá meu amor! Já sabes o que a minha mãe me pediu... Sim querido. Desta vez vens connosco à quinta? Que pena que não gostes... Ahhh... Não me lembrava de que és alérgico aos pólens que há lá. Realmente não podes mesmo ir, mas amanhã já almoço contigo. Não, agora não podes falar com ela. Foi a casa da Brígida, a vizinha de cima, para que ela lhe fique com o gato e já sabes como ela é, quando começa a conversar. Queres que a mande telefonar-te quando voltar? Ah... Se é por isso, não te preocupes que eu digo-lhe. Até amanhã meu amor. Voltemos para a cama. Quero empalar-me nessa monstruosidade que tens entre as pernas. Vais aprender o que é foder uma fêmea latina. -- Agarrou-o pelo membro e rebocou-o para a cama. Antes de me foderes, quero que me faças um bom minete. Nunca lambeste uma cona? Nunca, mas li bastante sobre a técnica e as zonas sensíveis. Olha meu filho, uma mulher não tem mapa nem GPS. Somos todas diferentes e um homem experiente sabe encontrar o caminho para o prazer intenso. Tu estás a começar agora, portanto vou-te dizer o que gosto. Sou todo ouvidos. Gosto de lambidelas suaves, lentas inicialmente, gosto que alternes entre o clítoris, o meato urinário, umas penetrações vaginais com a língua e com os dedos, de vez em cuando lambes o meu cuzinho com movimentos circulares e penetras-me profundamente com a língua, não tenhas medo que estou impecavelmente lavada. Disse algo que não te agrade fazer ou de que tenhas nojo? Nada! Vamos ver se sou bom aluno. Fred adorou! Começou logo a sentir o que ela queria em cada momento, interpretando a forma como ajeitava o corpo, as carícias anais que lhe fez com língua e dedos quase o fizeram ejacular, tal foi a excitação que lhe produziu ver a reação quase histérica de Dora. Ahhh... Mmmm... Isso! Delicioso! Não pares. No cú! Lambe... isso. Mete dois dedos e lambe-me o clítoris. Issooooo... Ohhhhhhhhhhh... Venho-me toda. Meu Deus! Que bem me fazes... Lambes divinamente. Ohhhhhhhhhhh! Pára. Não aguento mais! Páááááááraaaa! Matas-me de prazer meu cabrão! Pára! Pára cabrão! O corpo de Dora teve vários espasmos seguidos durante o orgasmo, que chegaram a assustar Fred. Agora abraçavam-se e beijavam-se como dois possessos. Fred tentou penetrá-la. Ainda não! Tenho que descansar e tenho a cona tão sensível que de momento não posso foder. Está bem minha querida. Eu espero. Sim. O que não nos falta é tempo. Vamos conversar um pouco. Prepara-te para um choque. Não me assustes! Fred eu não estou aqui por acaso. Como assim? -- Fred começava a estar preocupado. Sei dos teus problemas. A tua mãe está muito preocupada contigo. À exceção do que te contei sobre a minha mãe, que é algo que ela não pode saber nunca, entre a tua mãe eu não há segredos. Bem... na verdade há outro, mas nao quero falar disso agora. Ela sabe que eu tenho estas aventuras e estava com imenso medo que fosses com alguma puta que te pegasse alguma doença. Não te zanges com ela. Foi a melhor coisa que podia ter feito. Não chegaste a ir a nenhuma puta... Ou sim? Não fui, não. Melhor assim. Não vás. Comigo e com a Dora mais velha vais ter toda a atividade que quiseres. Nunca poderia ter imaginado uma coisa assim. Estranhei imenso que tivesses vindo direta ao sexo, menos de uma hora depois de entrares aqui em casa, mas não desconfiei de nada. Com vocês os putos novos, não há subtilezas. Não fazem falta. Vocês só querem foder e quanto mais depressa melhor. Vocês só pensam com a cabeça da pichota. Viste que funcionou. Mas ao menos estás a gostar de estar com um puto inexperiente como eu? Adoro! É uma experiência nova e muito gratificante. Mas agora diz-me quem é a mulher que amas e porque é que não falas com ela. Não posso. Não podes quê? Contar-me quem é, ou falar com ela? Ambas as coisas. Fred eu sou uma louca ninfómana, mas também uma pessoa em quem podes confiar. À tua mãe eu não direi nada que tu não queiras que eu diga, embora tenha que lhe contar que somos amantes, para ela estar tranquila com o tema das putas. Ela estará descansada com o facto de nos comermos um ao outro. Sabe que o necessitas. Sim mas... Sem detalhes. Agora Fred, escuta-me com atenção. Tu já sabes muitas coisas confidenciais a meu respeito, que me podem destroçar a vida, mas sei que não abrirás boca. Vou contar-te outra. Dou-te a minha palavra em como nada sairá da minha boca, Dora. Não há nenhum tabu que me possa escandalizar. Só para que saibas que é realmente assim, quero que saibas que de vez em quando fodo com o meu irmão às escondidas da bruxa da mulher dele e esse segredo, nem Dora pode sabê-lo, embora pense que ela não reagiria mal. Que maravilha de mente aberta tens, Dora. Que fácil deve ser viver contigo. Sim. Pelo menos para quem não se importar de ter mais galhos na cabeça que um veado. -- Fred deu uma gargalhada. -- Posso fazer-te uma pergunta muitíssimo delicada? Juro-te por tudo o que há de mais sagrado, que o que me digas não sairá da minha boca nem sequer com a Dora senior. Podes. Tal como digo sempre à minha mãe, se não puder responder, digo-te isso mesmo, mas não te conto nenhuma mentira. Tenho a sensação de que confias em mim. Confio sim. Quase não te conheço, mas confio cem por cento em ti. Fred escuta-me até ao fim sem me interromperes, por favor... O grande amor da tua vida é Elsa. Não podes falar com ela por ser quem é, mas a tua vida sem o seu amor de fêmea, sem poder beijá-a, tocá-la, e dizer-lhe mil vezes por dia que a amas, é uma autêntica tortura. O seu amor de mãe e de mulher, são para o teu espírito, como o oxigénio para os teus pulmões. Estou enganada? Nem eu conseguiria dizê-lo com tanta precisão Dora. Assim é. Já viste a minha desgraça? Talvez não seja tão desgraça como imaginas. Não me dês falsas esperanças. Escuta. Elsa está muito carente de tudo. Ela é uma mulher normalíssima, mas perdeu a fé nos homens. Aquele desgraçado a que não chamo teu pai porque não o merece, destruiu-lhe a vontade de amar. Ela não está apaixonada por ele. Não o ama, não o odeia, não lhe deseja mal nem bem. Simplesmente apagou-o da sua vida. Ela necessita o amor de um homem, mas como não acredita nele, tem a porta fechada. A chave para essa porta só pode ser um amor puro em que ela acredite. Mas tem que ser alguém que seja especial para ela. Quem mais especial que tu? Por outro lado há o fantasma do incesto e os preconceitos. Como ficou grávida aos quinze anos, vocês nem sequer têm uma diferença de idade demasiado exagerada. Não sei Dora. Seria a glória para mim e para os meus sentimentos, mas por outra parte há a sociedade... Mas Fred há muitos filhos que vivem com o pai ou com a mãe e ninguém estranha, porque não é nada anormal nem raro. Se vocês resolverem a parte sexual no sigilo de quatro paredes, quem vai imaginar o que realmente se passa? O que não podem é fazer linguados publicamente, nem ir com os dedos entrelaçados pela rua, para evitar falatórios e desconfianças. De vez em quando ela tem que fingir que se zanga contigo, dar uma de mãe à frente da algumas pessoas e pôr-te no teu lugar, para manter o cenário face à plateia. Muita gente vai pensar que és um menino da mamã, alguns vão imaginar que és gay, mas que importa? Isso serve os vossos objetivos no referente ao sigilo, que é a parte mais importante de tudo isso. Às vezes sou tão meigo com ela, que chego a duvidar que ela não desconfie de nada. Que achas? Ela contou-me uma infinidade de detalhes que tens tido com ela, são próprios de um homem apaixonado e penso o mesmo. Intuitiva como é deve desconfiar, mas nada me disse. Tenho a sensação de que ela intimamente sabe, mas as suas defesas impedem-na de ver o assunto com objetividade. Mas se for assim, como vai ela reagir à relação que tenho contigo? Ela quer que tu faças a tua vida sem te meteres com putas, por causa das doenças, sabe que necessitas dar umas fodas de vez em quando, terá um desgosto imenso se um dia te fores com a tua esposa, mas está a contar com isso. Tem muito cuidado com os passos que dás. Se a vossa relação entrar por esse caminho e lhe puseres os cornos, é até capaz de se suicidar. Digo-te eu, que a conheço como ninguém. Ela adora-te e não suportaria uma traição tua. Tu és a sua razão de existência. Se morresses, longe vá o agoiro, podes crer que ela não ia querer estar neste mundo. Como mãe é o melhor que se pode ter. Mas como posso dar algum passo para conquistá-la como mulher? Vais ter calma e confiar em mim. De momento não sei exatamente o que vou fazer, mas encontrarei alguma forma de ajudar-te. Acredita que ela a mim escuta-me e tem muito respeito pelas minhas opiniões. Estou nas tuas mãos Dora. Mas conta-me uma coisa que não tenho nada clara. A minha mãe pediu-te que te metesses comigo na cama? Não. Contou-me muitas coisas e eu ofereci-me para vir aqui na sua ausência, para investigar o que pudesse. Ela conhece-me bem e eu perguntei-lhe até onde me consentiria que chegasse contigo. Claro que lhe chamei a atenção para o alto risco que corrias de apanhar uma doença com alguma puta, se não houvesse ninguém que te mantivesse com os colhões vazios. E disseste-lhe isso de uma maneira tão... Crua? -- Fred ria-se imaginando a cena. Com ela sempre falo assim. Chama-me ordinária, mas ri-se à gargalhada. A tua mãe é uma mulher com imenso sentido de humor. E que decidiu? Depois de uma longa conversa, disse-me que entre dois adultos ela não se metia para nada e nem queria saber, mas acabou por reconhecer que entre mim e uma puta, não havia nenhuma dúvida. Vais contar-lhe o que fizermos aqui? Tudo. Só manterei o sigilo sobre os teus sentimentos por ela, salvo aquilo que quiseres que eu lhe diga. Ahhh... Ela não pode saber nada das atividades que tiveres com a minha mãe. Isso fica só entre nós os três. Ficou claro? Claríssimo e acho muito bem. Adoro-te Dora! Então prova-o com uma boa foda, que estou toda molhada, imaginando-te num sessenta e nove com a Elsa e com esse cacete metido no reto Dora senior, que adora levar no cú. Deita-te de barriga para cima. Dora empalou-se nele, mostrando-lhe como se fazia e foi-o ensinando a controlar-se. Conseguiu dois orgasmos e Fred, talvez porque já tinha ejaculado antes, estava completamente controlado. Incrível num neófito com menos de vinte anos. Dora... Sim querido. Não tens preservativos? Estou perto de... Não te preocupes. Esporra-me toda. Fui operada e não posso ter filhos. Às trompas? Sim. Olha se te apetece fecha os olhos quando estiveres para te vir e chama-me Elsa, imaginando que estás com ela. Mas isso não é humilhante para ti? Nem por sombras. Homem... Se fossemos namorados seria horrível, mas a nossa relação é de amizade e sexo e eu sei que o teu amor é Elsa. Adoro foder contigo, mas não estou apaixonada. -- Fred fechou os olhos, Dora inclinou-se e beijou-na boca com paixão. Vem meu querido. Eu também te desejo. Meu filho, meu homem, meu amor, meu amante. Ohhh... Vem-te dentro de mim. Diz-me o que sentes. -- Fred imaginou que estava com Elsa. Elsa... Não posso viver sem ti, meu amor. Queres o meu leitinho nas tuas entranhas? De verdade que sim? Claro, meu amor. Vem-te todo para mim. Quero sentir o calor do teu sémen a invadir-me e vir-me contigo. Chama-me mamã, que adoro essa sensação de pecado. A delícia do fruto proibido! Sim mamã! Toma o meu leitinho. Venho-me todo para ti. Adoro-te minha mãe, minha amante, minha Elsa querida! -- Fred imaginou-se com Elsa e ejaculou abundantemente. Dora ficou tão emocionada que, também se veio com ele, sem poder conter as lágrimas. Foi o seu terceiro orgasmo nessa sessão de libertinagem. Amor Indestrutível 03 Finalmente chegou o dia e Fred foi buscar Elsa ao aeroporto. Que bom ter-te de novo comigo meu amor! -- Disse-lhe beijando lhe as mãos. Que giro! Nunca me tinhas chamado assim. Pois tu a mim sim. Continuamente. Mas se te incomoda... -- Elsa cortou-lhe a frase. Não! Só comentei. Claro que diante de outras pessoas, é melhor que não o faças. Claro, mamã. Olha querido, estou farta de hotéis e restaurantes. Hoje quero comer em casa, nem que seja um ovo estrelado. Ok. Faço- te um ovo estrelado. Chegaram a casa. Senta-te aqui um pouco na sala e não venhas ao teu quarto, até eu te chamar. Que estás tu a preparar? -- Sorriu-lhe ecantada. Tardou uns dez minutos e finalmente apareceu na sala. Podes ir. Preparei-te um banho de imersão com sais. Verás como te relaxa. És um amor! Que faria eu sem ti? -- Fred limitou-de a sorrir. Dentro de meia hora podes vir comer, mas não entres na cozinha sem eu te chamar. Vou fazer-te o ovo estrelado que pediste. Vejo que hoje é o dia das surpresas... Quando entrou no quarto, viu um lindo ramo de orquídeas metidas num jarro de cristal sobre a sua cómoda. Orquídeas, um banho de sais... Tantas atenções comigo... Meu Deus... -- Pensou enquanto se banhava. Sentiu necessidade de acariciar-se e só parou quando finalmente teve um orgasmo. Raramente o fazia, mas desta vez não pôde, nem quis reprimir-se. Vinte e cinco minutos depois estava a vestir-se no quarto. Mamã! Podes vir quando quiseres. Vou, vou! Comemos na cozinha. Está tudo pronto. Meu Deus! Como preparaste tudo tão bem. Tens aqui um puré de legumes e a seguir um bife do lombo com o meu molho especial, batatas fritas e uma salada das minhas. Ahhhh... E o ovo estrelado que pediste. Comamos antes que arrefeça. Vinho ou cerveja? O que tu beberes. -- Serviu a ambos um copo de tinto da região do Douro, que era o preferido de Elsa. Começaram a comer. Elsa estava encantada. Obrigado pelas flores meu amor. Tu estragas-me com mimos. Flores, um banho de sais, um almoço maravilhoso... Porquê tudo isto? Porque vinhas de viagem, cansada, farta de comida alemã, porque um banho de sais relaxa muito, porque adoras orquídeas e porque... Porque... -- Elsa olhava-o, olhos nos olhos. Porque te adoro! -- A sua expressão fê-la arrepiar-se toda. Querido, tens que viver mais a tua vida. Não estejas tão pendente de mim, não me habitues mal. Algum dia casas-te, vais-te embora e vou sentir-me tão sozinha, que não sei o que vou fazer... Nunca me casarei e quanto a ir-me embora, só se tu me disseres que não queres viver comigo. E se essa senhora tão especial acabar por decidir viver contigo? Não te casarás com ela? Não creio que isso aconteça nunca... E se acontecesse, viverias connosco. Mas deixemos isso. Estás a gostar da comida? Deliciosa, como tudo o que tu me fazes. E ela suportaria viver contigo e comigo? Sem dúvida! Como podes estar tão seguro? Intuição masculina. -- Disse sorrindo. -- Mas falemos de outras coisas. Que fizeste na Alemanha? Reuniões de trabalho, visitas, jantares, uma chatice. Os homens estariam deslumbrados contigo... Houve um chefão alemão que estava incomodamente pendente de mim, mas como eu não lhe dei nenhuma confiança acabou por desistir. Em todo o caso, portou-se como um cavalheiro. É inevitável. -- Disse Fred com uma expressão preocupada. O que é que é inevitável? Há que ser de pedra, para não ficar deslumbrado com uma deusa como tu. Tu é que me vês assim. Sou uma mulher como tantas outras. Sabes bem que não. Detesto a falsa modéstia. Mas deixemos isso. Hoje quero falar com a Dora... A sós. Onde? Aqui em casa. Será que ela pode vir? Pode. Telefonei-lhe do aeroporto, logo depois de desembarcar, enquanto esperava pela mala. Está bem, quando ela vier, vou ao ginásio e deixo-as tranquilas. Quando terminarem, fazes-me uma chamada perdida. Muito bem. Faremos isso. Tocaram à porta. Eu vou lá. -- Elsa ficou na sala escutando música clássica e tomando o seu café. Olá Fred, como estás? Olá Dora. Dê-me o casaco que o penduro aqui. A tua mãe está em casa? Sim. Na sala, em companhia de Vivaldi, em plena primavera, tomando café. -- Dora certificou-se de que Elsa não estava à vista e deu-lhe um beijo na boca de cortar a respiração. Fazes-me um café? Com muito gosto. Venha. Cumprimentaram-se, falaram de banalidades e Fred entrou com o café de Dora. Le voilá! Algo mais? Não meu bombom. Obrigada. -- Fred foi à cozinha e voltou em seguida. A propósito de bombom, aqui vos deixo uma caixa de bombons de trufa e vou até ao ginásio. Gosto em vê-la Dora. Até logo mamã. Até logo. -- Disseram as duas. Quando tiveram a certeza de que estavam sozinhas, Elsa falou. Estou em brasa. Conta-me tudo. Tens um filho que é um verdadeiro tesouro. Diz-me algo que eu não saiba. -- Falava num tom seco que não era habitual. Pareces ressentida. Aqui não aconteceu nada de que não tivéssemos falado, nem fiz nada que me proibisses. Recordo-te que estive aqui a teu pedido. Houve sexo entre vocês? -- Elsa tinha uma expressão de ciúme. Houve. Garanto-te que nem foi, nem vai apanhar doenças com nenhuma puta. -- Elsa estava amargurada. Parece que não ama tanto a tal mulher como diz. -- Agora o seu sentimento de ciúme era mais que evidente. Elsa... Não estás a ser razoável. A tal mulher, como lhe chamas tu, sabe muito bem o que ele sente por ela, sabe que tem que ser ela a dar o primeiro passo e não o faz. Ele demonstra-lhe continuamente o que sente e ela faz-se desentendida, mas creio que deseja o mesmo que ele. Como podes afirmar isso? Que te contou ele? Muitas coisas, mas acho que estás demasiado nervosa para falar deste assunto. Sabes quem é? Sei e francamente, acho que ela já podia e devia ter desbloqueado a situação. Diz-me quem é. Não tens nenhuma suspeita? Porque é que não me olhas de frente? Olhos nos olhos. -- Elsa não foi capaz. Sendo ele tão novo, acho que ela tem razão. E pode haver outras razões que a levem a isso. O teu filho tem dezanove anos, mas tem mais maturidade que certos gajos que conheço e que o dobram em idade. Ele nunca te falhará! É a única pessoa neste mundo em quem podes confiar cegamente até à morte. Como foi que aconteceu?... Contigo... Naturalmente. Provoquei a situação. Mas no momento em que o desvirguei ele chamou-me pelo nome da mulher que ama e jurou-lhe amor eterno. Ela desvirgou-o através de mim. Mas isso deve ter sido horrível para ti. Não. Ele está tão perdidamente enamorado dela e achei tão lindo, que pela primeira vez na vida tive um orgasmo enquanto chorava de emoção. -- Elsa soluçava. Elsa não chores, nós falamos dessa possibilidade e tu preferiste que fosse comigo, em vez de se meter com alguma sidosa. Porque estás assim? É verdade... Mas estou desfeita. Sabes Elsa, o que acontece é que não falas claro comigo. Olha vou contar-te um segredo que nunca te desvelei e que vai ajudar-te a ver certas coisas com a naturalidade que efetivamente têm. Mas tu nunca tiveste segredos comigo. Sempre me contaste tudo da tua vida. Tudo menos o que te vou contar agora. Não sei o que vais pensar de mim, mas confio na tua amizade e compreensão. Conta-me. -- Dora contou-lhe a sua história com o irmão. Incrível. Mas isso é incesto. E quê? A história e a biblia não estão cheias de casos de incesto? Imperadores, reis, cidadãos comuns e até papas! Tudo o que se passar entre gente adulta que deseje fazê-lo, é algo privado que só diz respeito aos intervenientes. Ou não é assim? Só há que ser discreto. Não te arrependes? De nenhuma maneira e se a nossa história fosse um caso de amor verdadeiro, garanto-te que aí estaríamos os dois juntos para o que fosse preciso. E como te disse, vamos para a cama de vez em quando. Adoro encornar a bruxa da mulher dele e ter a sensação de comer o fruto proibido. Falando de ti e do Fred... Se ele concretizasse o seu sonho com a sua amada, vocês continuariam a ser amantes? Elsa... Ambos sabemos que sou uma grande puta e aproveito para te dizer que apesar da falta de experiência que tem, o Fred é um atleta sexual e muito bem dotado. Mas ele, ao contrário da quase totalidade dos homens, não pensa com a cabeça de baixo. Ele nunca porá os cornos à sua amada. Sempre me recordará com saudade e amizade, mas nunca lhe será infiel, a partir do momento em que estiverem comprometidos um com o outro. Falas dele com uma admiração! Tenho-a! É um grande homem! Agora com dezanove anos e amanhã com cinquenta e nove, sempre será um cavalheiro. Se ela tiver juizo, não vai deixar escapar a sua oportunidade de ser feliz e fazê-lo feliz. Disseste "nunca lhe será infiel, a partir do momento em que estiverem comprometidos um com o outro". Quer isso dizer que vão continuar a ser amantes até que isso aconteça? Não sei... Ela sabe muito bem o que se passa. Se nada fizer é porque não está interessada. Esperas que o pobre moço faça voto de castidade? Se ele não sabe nada das intenções dela, não deve fidelidade a ninguém. Hoje comigo, amanhã com alguma puta que o pode desgraçar, mas de uma coisa podes estar certa. Ele nunca viverá maritalmente com mais ninguém. Diz-me quem é ela. Não mereço que me trates de estúpida. Sabes muito bem quem é. Enfrenta a situação e diz-me tu. Dora! Não te conheço. Estás a julgar-me e nem no passado o fizeste. O que aconteceu contigo no passado, não foi nada mereça nenhuma censura. Foste uma vítima inocente de um filho da puta que se aproveitou de ti e te abandonou, mas deixemos isso. Façamos uma pausa nesta conversa. Fazes-nos outro café? Vem comigo à cozinha. Fred foi buscar-te ao aeroporto? Claro que a pergunta é retórica! -- Disse sorrindo. Foi. Quando cheguei a casa, tinha um enorme ramo de orquídeas no meu quarto. Vem vê-las. -- Dora foi com ela. --Preparou-me um banho de imersão com sais relaxantes, que me deixaram quase recuperada. Disse-me que esperasse meia hora e depois chamou-me para almoçar. Tinha um almoço magnífico que preparou para mim. Lindo ramo de orquídeas! Vamos buscar os cafés e vamos para a sala. Elsa... Diz. Que significado teve para ti este cúmulo de atenções e todas as que te está dispensando continuamente? Que me adora... -- Sussurrou. Elsa, por uma vez na vida olha-me de frente e diz-me quem é a mulher da sua vida. Elsa abraçou-se a ela soluçando. Há muito tempo que o intuo. Ele disse-te expressamente que era eu, ou só te deu a entender? Expressamente. Ele vai viver contigo até que a morte vos separe. Cabe-te a ti decidir se vão viver um eterno idílio, ou na mais completa frustração. Tu tens a responsabilidade de escolher, não ele. Como compreenderás, ele já escolheu há muito tempo e confessa-te continuamente o seu amor da maneira que pode. Tu não intuis nada. Tu sabes! Mas sou a mãe dele... -- Sussurava e chorava. -- Promete-me que nunca mais vais com ele para a cama. Adoro ver o teu ciúme. Tranquila que não volto a tocar no teu homem. Diz-me que o amas. Amo-o! Amo-o! Amo-o! Mil vezes amo-o! Hoje masturbei-me na banheira e não consegui varrê-lo da cabeça. Ajuda-me Dora. Não sei como dizer-lhe. Que faço? A Tia Dora vai ajudar-vos. Em nenhum momento penses que terei alguma relação de amante com ele a partir deste momento. Nem que eu quisesse seria possível. Ele é homem de uma só mulher e essa és tu. Não dês um pontapé na sorte. Que vais fazer? Deixa isso comigo. Bem hajas Dora! Que faríamos sem ti? Para que é que servem as amigas? Olha diz-me uma coisa. Queres dormir com ele esta noite? Ai... Não sssssssei... Merda! Quero! Mas não tenho coragem... Não sei como... Meu Deus... Que faço? Deixa isso com a tia Dora! Dás-me carta branca? Totalmente! Vais-me deixar atuar e quando fores com ele para a cama, vais-lhe dizer que tu és o seu presente de aniversário antecipado. Porquê? Falta mais de um mês. Porque lhe prometi que tu serias o seu presente de aniversário e não faz falta esperar um mês e tal. E se não o tivesses conseguido? Sabia que sim. Ele é o que tu necessitas e tu o que ele necessita. Quando vem? Fiquei de lhe dar um toque. Faz isso agora mesmo. Ai... Que vergonha! Não sei... Porra! Dá cá a merda do telefone! -- Dora estava visivelmente irritada. Não eu faço isso. Elsa... Sim Dora. Diz. Perdoa-me. Fui muito dura contigo, mas teve que ser. Necessitavas um tratamento de choque. Agradeço-te! Teve realmente que ser assim e foi para me ajudares. Para nos ajudares aos dois. Passada meia hora chegou Fred. Para Elsa, se houvesse um buraco no solo, teria entrado por ele. Dora pôs-se de pé. Vem cá Fred. Vem cá Elsa. -- juntarm-se os três no centro da sala de pé. Fred apresento-te a tua querida e adorada mulher. Quero assistir ao vosso primeiro beijo de noivos. Beijaram-se como se o mundo estivesse para acabar nos próximos cinco minutos. -- De repente ouviram a porta de casa fechar-se e o ruido do elevador. Dora saíra silenciosamente. Sabia que necessitavam estar sozinhos. Fred meu amor... Temos tanto que conversar! Sim meu tesouro... Adoro-te! Isto parece um sonho. Leva-me ao colo para o nosso quarto, prepara-nos um banho de sais para os dois. Fred levou-a e a caminho do quarto perguntou-lhe: Não volto a dormir no meu quarto? Claro que voltas! Mas no teu novo quarto. Teu e da mulher que amas. Quero recuperar o tempo perdido. Lembras-te quando dizias que eu era a tua namorada? Sim. Teria seis ou sete anos e a avó Ana ficava furiosa. Podes pousar na cama o teu presente de aniversário antecipado. Dora é terrível! Que maravilha de pessoa é! Espera... Que é isto? Outra surpresa? Não. Que é? Vou abrir -- Era um pequeno embrulho com um lacinho e um pequeno autocolante, com dois corações e a figura de Cupido. São preservativos e gel lubrificante íntimo. Abre esse envelope. Isto é coisa da Dora. Meus amores, Se vocês estiverem a ler esta mensagem, é porque consegui alcançar o meu objetivo e fico muito feliz por isso. Deram o único passo sensato possível e quero vê-los sempre felizes, mas têm que ter muito cuidado. Há erros que não podem ser cometidos. Há que saber ser prudente quando faz falta. Não deixem de usar essas coisinhas que vos deixo aqui. Tu Elsa vai o mais rapidamente possível ao ginecologista e faz o que deves fazer. Adoro-vos aos dois! Felicidades Dora P.S. -- Adorava que fizessem um casamento simbólico, infelizmente outra coisa não é possível, e gostaria imenso de ser a vossa madrinha. Vão pensando nisso... Querida Dora! Conheço-a desde miúda e sempre foi assim. Uma louca adorável. Se não fosse ela, eu não teria tido coragem... Adoro-a! Calma... Não me olhes assim. Falo de amizade pura e simples. Tens razão meu amor, mas agora que te tenho... Bem, nestas novas circunstâncias, só a ideia de que possas interessar-te por outra mulher... Isso não vai acontecer nunca. Nem hoje nem daqui a quarenta anos. Nem com a Dora nem com ninguém, mas é uma grande amiga e adoro-a como tal. Elsa, não me demonstres desconfiança, porque não o mereço e doi-me imenso. Perdoa-me meu amor. Tens toda a razão! Beija-me! Necessito um beijo teu já! -- Fred concentrou toda a sua adoração nesse beijo e Elsa sentiu que ele falara verdade. Posso agora ir preparar o nosso primeiro banho juntos? Deves! -- Pôs a água a correr, pôs dentro os sais, voltou ao quarto para despi-la e ela despiu-o a ele. Que linda és meu amor. -- Disse-lhe enquanto a beijava e lhe acariciava os seios. Mmmm... Que coisa enorme tens! A Dora não exagerou. Vamos para o banho. A Dora foi uma pessoa de primordial importância para mim, para nós, mas não me fales dela a respeito de sexo. Só quero pensar em ti. Não sei se posso aguentar uma coisa tão grande. Devo estar apertadíssima. Serei muito meiguinho, não tenhas medo. Tens que estar confiante em mim, porque só assim te poderás relaxar, quando chegar o momento. Será quando te sentires preparada. Sem pressas. Sentaram-se na enorme banheira. Fred encostado à banheira e Elsa encostada a ele, sentindo a sua ereção entre as nádegas e ao longo da coluna. Fred beijava-lhe o pecoço, lambia-lhe as orelhas e dizia-lhe palavras de amor baixinho. Acariciava-lhe os lindos seios que Dora tão bem lhe descrevera. Entre os polegares e os indicadores massajava-lhe os eretos mamilos que, revelavam o estado de excitação da sua mãe e mulher. Depois foi baixando a mão e acariciando-a sempre, chegou à sua maravilhosa vulva. Era tudo como Dora lhe descrevera. Adorou o tato e a textura dos seus lábios, que acariciou entre os dedos e sentiu o delicioso contacto com os seus fluidos. Tinham uma textura semelhante a gel íntimo. O seu clítoris era bem desenvolvido e estava ereto. De vez em quando, sem penetrar, passava as pontas dos dedos pelo seu virgem ânus, o que lhe produzia ondas de prazer. Sentia-o contrair-se todo e o tremor do seu corpo nesse delicado momento, arrancando-lhe um abafado gemido. Definitivamente gostava. Aí, meu amor. Suavemente... Isso... Assim. -- Elsa gemia baixinho de gozo e paixão. Mamã se soubesses quanto esperei por este dia... Como te amo! Gostas do que te faço? Adoro meu amor, mas espera um pouco, não me faças gozar ainda. Nunca intuiste que eras a mulher dos meus sonhos? Desde os teus dezasseis anos que tenho praticamente a certeza disso, mas preferi não pensar... Eras menor de idade e agora, tendo em conta que tens só dezanove anos... Querida Dora! Desbloqueou a situação. Se pudéssemos retroceder um par de horas mudarias de ideias? Quero dizer, estás arrependida? Não. Sem nenhuma dúvida, faria o mesmo. Hoje, quando me proporcionaste tantas atenções, durante o banho de sais que me preparaste, tive que me acariciar até ao orgasmo. Tentei evitá-lo, mas só conseguia pensar em ti e senti-me mal por isso. Adoro saber isso, mas não tinhas por que sentir-te mal. A água começa a arrefecer. Saímos? Sim mas abre o duche, bem morninho, para tirarmos toda esta espuma e deixa saír a água da banheira. -- Agora Elsa acariciava-lhe os testículos. Adoro tocá-los e massajá-los. Estou a magoar-te? Nada. Acabas de me ensinar uma carícia nova. É deliciosa. Secaram-se um ao outro e Fred levou-a ao colo para a cama. Tens frio? Nenhum. Fred ajoelhou-se entre as suas pernas e começou a lambê-la, como Dora lhe ensinara. A sua vulva toda depilada e a cor rosada de todo o conjunto, eram indescritivelment lindos. Logo se deu conta de que Elsa gostava de uma pressão de língua mais suave que Dora. Os seus fluidos eram abundantes, com um gosto e um aroma enebriante. Ela delirou quando ele a levantou um pouco e lhe passou a língua pelo ânus. Ai meu Deus! Tão bom! Não tens nojo? Essa palavra, quando relacionada contigo carece de sentido. -- Levantou-a um pouco de novo e mergulhou a língua tão profundamente como pôde no seu ânus e moveu-a em movimentos circulares. Ahhhhhhhh... Mmmmmmmm... Deus! Ahhhhhhhh... -- O seu orgasmo era eminente e esta última carícia foi a gota de água que derramou o copo. Amo-te! Meu filho, meu amante, meu homem, meu tudo! Que coisas me fazes! Abraça-me! Fundiram-se num abraço e beijaram-se com paixão. As suas línguas eram como duas serpentes que se enroscavam num bailado de amor e Elsa sentia o seu gosto e o seu aroma íntimo na boca do seu filho e amante. Fred... Que sentes? Sinto que estou no paraíso terrestre. Elsa o meu amor por ti não me cabe no peito. Elsa... Já não me vês como mãe? Claro que vejo mamã! Porquê? Tu não me sentes como filho? Sim, mas é uma sensação estranhíssima e isto de estar a cometer incesto, vai contra todos os princípios que aprendi. Nunca me tinhas chamado Elsa. Eu, como mulher adorei, mas como tua mãe, senti-me um pouco posta de lado. Amor Indestrutível 04 Elsa e Fred apresentaram-se em casa de Isabel às vinte horas, para jantar. Entrem! Sejam benvindos. – Isabel tentava ser o mais simpática possível. Olá! – Dulce tinha um sorriso de orelha a orelha e comia Fred com os olhos. Vem comigo Elsa. Ajudas-me um pouco na cozinha e deixamos a juventude a confraternizar hihihi. – O seu sorriso irritou imenso Elsa, que teve vontade de lhe apertar o pescoço. Fred tu sabes muito de computadores, não? – Perguntou Dulce. Depende do sistema operativo. – Mentiu Fred. – É Linux? – Disse-o, porque seguramente não era. Acho que não... Achas? Nem sequer sabes o que tens no computador? – Perguntou-lhe num tom que a fez sentir-se ridícula. Vem comigo ao meu quarto. Já te mostro o problema que tenho. Na cozinha Isabel falou de banalidades animadamente com Elsa. De repente atacou. Fred continúa sem noiva, não? Sim filha e estou preocupada com isso. Só estuda e não vive a vida. Tomara que arrajasse uma namorada como deve ser. É o normal, não? Rompeu há pouco temo com a Clo, não sei se conheces, mas é muito agradável. Conheço... Acho-a demasiado banal para um rapaz como o Fred. A minha Dulce teve um que era não valia para nada e felizmente agora está também livre... Ai se estes dois... Tu entendes-me... Sim claro! É uma moça com muita classe. Nem há melhor que ela! Quem sabe? – Elsa até se sentiu mal por cínica. Tu aprovarias?... – Que rápido vai esta!, pensou Elsa. Isso é assunto deles e não tenciono meter-me em nada, mas claro que sim! Para o meu gosto é uma excelente candidata, mas sabes, não devemos interferir porque, basta que se apercebam que nós estamos com vontade de juntá-los, para que as coisas se torçam. A propósito, não os vejo. – Elsa tinha confiança em Fred, mas sentiu-se um pouco insegura. Dulce era um ano mais velha que ele e era muito bonita. Acho que devem estar no quarto da Dulce. Ela estava cheia de vontade que ele viesse, para a ajudar com o computador. Deixemo-los... Claro que sim, quem sabe se começam a animar-se... – Dizia Elsa contendo a raiva. Finalmente foram jantar. Dulce! Fred! Venham para a mesa. Já na mesa, Isabel não se calava. Então Fred? Conseguiste resolver isso do computador? Não. É um Windows 8.1 e há anos que eu somente trabalho com Linux. Por isso fui de uma total inutilidade. Nem me atrevi a tocar-lhe. Sinto muito Dulce. – Uma mentira descarada, para se livrar do problema. Não faz mal. Não te preocupes. – Disse a moça sem conseguir disfarçar a sua contrariedade. Achas que me meta em Linux? Talvez possas ensinar-me... Nem penses nisso. Para o utilizador comum é muito complicado. Há entregas para utilizadores privados, mas eu acho que só interessa a profissionais. Usa o teu Windows, que é o melhor para ti, depois de alguém te resolver o problema. Fred... Disse-me a tua mãe que não tens namorada. Como é possível uma coisa dessas? Um rapaz tão interessante, inteligente, com tanto futuro... – A sonosga mais velha nem deixou passar um quarto de hora. Passou logo ao ataque. Também a Dona Isabel? Já a minha mãe está sempre a dizer-me o mesmo. Chegou a pensar que sou gay... Se é que não o pensa ainda... Freeeeeed! Que disparates dizes? Se pensas que tens graça, já te digo que não tens. Qualquer mãe gosta de ver o filho numa idade com a tua... Enfim... Encaminhado... Dulce... – Disse-lhe Fred. – Quem é sortudo do teu noivo? Hihi... Não tenho... – A pobre moça ficou ruborizada e toda molhada entre as perninhas. Como? Uma mocinha linda e inteligente com tu... Isso é verdade. – Disse a mãe toda embevecida. – Bem... Quem sabe se vocês os dois... Hihihi... Sim... Quem sabe? Nunca podemos prever o futuro, não é Dulce? – Disse Fred com um sorriso aberto, deixando mãe e filha cheias de esperança. Eu... Hihihi... Ai, não me faças corar... Já volto. Foi à casa de banho e sentou-se no bidé. Sentiu a carícia da água morna, fechou os olhos e começou a esfregar o grelinho, imaginando-se na noite de núpcias com Fred prestes a romper-lhe o hímen. De repente... Toc toc toc... Dulce estás bem? Sim mamã volta para a sala. Vou já. – Limpou-se, foi ao quarto colocar um Carefree, umas cuecas limpas e voltou para a mesa. Dizias... – Já tinha conseguido recompor-se. Como? A que te referes? Ah sim... Dizia que se ainda estiveres livre dentro de seis ou sete anos, talvez possamos pensar nisso. Como? – Isabel estava a ponto de ter um ataque de nervos e Dulce branca como a cal. Que balde de água gelada! Sabe Dona Isabel, eu nos próximos anos só posso dedicar-me ao estudo. Nestes dois anos tenho tido as notas mais altas do meu curso e isso só se consegue com estudo intensivo. Muito intensivo. A minha mãe passa o tempo preocupada, porque estou de férias e na opinião dela, saio pouco de casa. E deve ter vontade que eu me vá de casa, porque só pensa em ver-me casado. Que disparate! – Retrucou Elsa. Mas Fred... – Insistia Isabel. – A vida não é só estudar. Sim eu sei, mas cada um escolhe o que mais lhe convém... Ou não? Sim claro... Mas a vida passa e as oportunidades perdem-se. Olhou para a filha como se ela fosse uma oportunidade imperdível. Posso apresentar-lhe varios companheiros meus que pensam como a Dona Isabel. A maioria deles são estudantes medíocres ou regulares. Alguns são excelentes partidos, filhos de papá com fortuna pessoal, um camião de cunhas para obterem bons empregos e terem bons ordenados. Alguns acabarão sendo ministros ou secretários de estado, provavelmente os mais incompetentes. Em Portugal o importante é ser filho de... Por isso o país está como está... Não preciso que me apresentes ninguém. – Isabel estava furiosa. – A minha Dulce vale o suficiente, para não necessitar nada disso. Bem... Vejo-a com tanta pressa, que pensei que podia ajudar... Fred! – Ralhou Elsa. Mamã não me interrompas, que ainda não terminei. Depois do curso, tenho que fazer dois mestrados e preparar o meu doutoramento. Possivelmente acabarei no estrangeiro fazendo investigação e como catedrático em alguma universidade de algum país decente, possivelmente a universidade de Uppsala, na Suécia, porque aqui em Portugal ficaria limitado a ser um obscuro professor de instituto, ganhando por hora pouco mais que a empregada da limpeza. Não vou condicionar a minha vida a nenhuma mulher, nem quero ter descendência. Detesto miúdos e não suporto o ruido que fazem. Incrível. – Isabel estava dececionadíssima e a sua expressão bem o demonstrava. – Mas não sentes o desejo de... Enfiiiiiim... De estar com uma mulher? Fred! – Elsa simulava que estava furiosa e era muito convincente. Bem... Isso é muito forte, não é o que queria dizer... Sabe Dona Isabel... Dedico-me a estudar Física e a diplomacia nunca foi o meu forte. Já que se permite dar-me conselhos que não lhe pedi, acho-me no direito de lhe responder. Mas como estou na sua casa, se quiser deixamos a conversa por aqui. – Disse com o sorriso mais doce que conseguiu simular. Não. Desembucha... Já agora, tenho curiosidade. – Disse com ar petulante, pensando que o atrapalhava. Apesar de ser um candidato a cientista, gosto muito dos provérbios, que são exemplos do conhecimento empírico, mas nem por isso menos verdadeiros. Há um de que gosto particularmente: Quem diz o que quer, ouve o que não quer. – Fez uma pausa. Eu acho que era mesmo isso que a Dona Isabel queria dizer. Mas não se preocupe. Não tenho esse problema. Tenho algumas amigas que pensam como eu, vejo-as de vez em quando e acontece que sou bastante promíscuo, portanto não quero dar cabo da vida de nenhuma moça decente. Acho que é uma decisão muito digna da minha parte e devia estar-me agradecida, por não tentar envolver uma moça tão virtuosa como a sua filha, em algo tão sórdido. Que dizes? Estás louco? – Elsa fingia que o admoestava, mas quase se desmanchava de riso com as caras das sonosgas mãe e filha. – Isabel sinto muito. Nunca imaginei que ele levasse uma vida assim... Por isso, às vezes desapareces a horas bastante estranhas. É horrível! E tinhas que contar isso aqui? Que vão pensar de ti? Vamos lá a ver mamã, já te perguntei se tens algum namorado que eu não conheça? A Dona Isabel leva anos viúva e é uma senhora indiscutivelmente bela. Tenho algum direito de perguntar-lhe se tem alguma relação secreta? Ou de perguntar à Dulce porque é que, aos vinte anos de idade e tendo herdado a beleza da mãe, não está já com uma aliança no dedo, ou a caminho do altar? Não dou crédito ao que ouço! – Isabel estava lívida. – Que falta de respeito! Bem, pelo menos a vocês classificou-as de belas... A mim nem isso. – Provocou Elsa. Sinto muito mamã, mas a ti não consigo ver-te como mulher. Só te vejo como mãe. Continuando... Tratem de respeitar a minha intimidade, se querem que respeite a vossa e mudemos de tema. Este está esgotado. – A sua expressão, agora sem nenhum sorriso, não admitia réplicas. Gerou-se um silêncio muito incómodo e o ambiente ficou definitivamente estragado. Acabaram de jantar em silêncio e sentaram-se nos sofás da sala, a tomar café. Isabel e Elsa forçaram uma conversa que não interessava a nenhuma delas, Dulce desapareceu da sala e Fred, em silêncio, lia um livro no seu eBook reader. Dulce voltou à sala e como era idiota dirigiu-se a ele, para tentar amenizar o ambiente. Que estás a ler? – Sorria com ar conciliador e Fred teve pena dela. Vê. – Entregou-lhe o aparelho com o seu melhor sorriso. Meu Deus, tanta fórmula! Não percebo nada. Sou muito fraca em matemática e em inglês. Que é? Física quântica... E está em alemão. Die Quantenphysik. – Respondeu-lhe com un certo ar de gozo. Ah... Nem reparei. Que interessante... – Sentiu-se humilhada e desapareceu definitivamente da sala, vermelha e envergonhada. Fred continuou a ler. Vinte minutos depois despediram-se. Bem Isabel, muito obrigada pelo teu excelente jantar. Sinto muito pelo infeliz incidente. De nada querida foi um prazer e não te preocupes. Quando quiseres... Dulce! Vem despedir-te. Dulce apareceu e despediu-se dos dois, muito educada, mas fria. Adeus Dulce. Gostei muito de te ver. Adeus Dona Isabel. Muito obrigado pelo maravilhoso jantar. Se um dia tiver uma sogra, espero que cozinhe assim de bem. – Isabel ignorou o comentário, mas deitava chispas pelos olhos. Quando saíram, mãe e filha comentaram o sucedido. Que besta! Odeio-o! – Disse Dulce. – Física não sei quê em alemão! Universidade de Uppsala... Que pedante! Mais um que não interessa a ninguém. Esquece! Parecia tão simpático e é tão giro... – Dulce tinha os olhos brilhantes. Quanto mais tentava odiá-lo mais o desejava. Às tantas é gay e montou o número para disfarçar. Seja como for, está fora de questão para ti. Não tinha pensado nisso. Admira-te! Não voltes a convidá-los. Claro que não, mas tenho pena da Elsa, coitada... Merecia ter um filho melhor. Viste como lhe respondia, com sete pedras na mão? Vi. Incrível. A mãe tranquila em casa e ele fazendo sabe Deus o quê, onde e com quem... Um dissoluto! – Disse Isabel com desprezo. – Deixa! Quem perde é ele. De regresso a casa, Elsa ralhava a Fred. Já viste o que fizeste? Foi intencional. A estúpida da miúda lá no quarto, com o pretexto do computador, encostava-me as mamas ao braço, punha-me a mão na perna, tudo com ar casual e chegou convidar-me para ir amanhã com ela a uma discoteca. Agradeci e disse-lhe que não frequentava discotecas. Quêêêê? Estúpida! Não perde tempo. Com aquele aspeto de mosca morta... É como te disse. Fingi que não percebi e felizmente a velha chamou-nos para jantar. A velha... É uma maneira de dizer. Nada tem que ver com a idade. É fina a menina! Quem diria? E a mãe? Veio disparada para mim, para me impingir a filha. Não me deu tempo, nem de terminar de comer a sopa. Ainda assim exageraste. Eu estava furiosa contigo e ao mesmo tempo divertidíssima. Fui uma besta, já sei, mas não creio que voltem ao ataque. Nunca esperei que tivesses tanta lata. Praticamente confessaste que andavas com putas. A esta hora estão na dúvida. – Ria-se. – Não sabem se sou um gay a dar uma de macho para despistar, ou se realmente ando metido com gado bravo. O que não lhes passa pela cabeça é que somos amantes e isso é o único que me importa. Gado bravo... Tens cada uma! – Ria-se à gargalhada. – Mas não imaginam, não. Na cozinha a Isabel atacou também e eu mostrei-me muito animada com um possível namoro, entre ti e a sonosga pequena. Gostei que me repreendesses assim. Parecias zangada de verdade. E estava! Foste horrível! E no fim disseste-lhe que querias uma sogra como ela. Parecia que estavas a gozar. E estava! – Riram-se os dois à gargalhada. Ahhh... Não sabia que falavas alemão. Não falo. Levei um pdf de física quântica em alemão, no meu eBook reader como complemento do cenário de intelectual empedernido que prefere ler em vez de conversar. A miúda mordeu o anzol. Por acaso já não esperava que voltasse a aparecer na sala. Coitada! És retorcido quando queres! Não te conhecia essa faceta. – Ria-se à gargalhada. – Cobriste-a de ridículo. Pelos vistos não tem nem ideia de inglês. Nem de computadores, nem de nada. Sabes o que é ter um portátil caríssimo e não saber qual é o sistema operativo? Bem Elsa querida... Esquece-as. Vamos terminar a noite em beleza. Começamos com um cálice de vinho do Porto. Só um para cada um e terminamos com um sessenta e nove de sobremesa. Que tal o programa? Acho excelente. Depois dormimos e amanhã fazemos o que íamos fazer hoje. Já estou bem. Chegaram a casa. Vou beber o Porto num cálice especial. Trouxe uma toalha grande, que dobrou para não manchar o sofá nem a carpete, desnudou-a toda, sentou-a no sofá sobre a toalha e ajoelhou-se entre as sua pernas. Foi deitando o Porto em quantidades pequenas no alto da sua rachinha e colocou a língua entre os seus pequenos lábios. Bebeu-o misturado com os seus fluidos de fêmea excitada. Meu amor já estou bem, mas não me ponhas a língua no rabinho. – Ele acatou. Que imaginativo és. Mmmm... Que tesão! Deixa-me fazer o mesmo contigo. Bebeu o dela da mesma forma. Com a glande dele na boca, foi sorvendo o delicioso néctar. Vamos para a cama? Quero a sobremesa. Não és só tu que és imaginativo. Não te atrevas a mover-te desta sala. – Disse Elsa com ar autoritário, de sobrolho carregado. Eh pá! Pareces uma ama estrita, só te faltam as esporas, o fato de couro e o chicote... E já agora as algemas. Não me dês ideias! – Ria-se encantada. – Não temas. Isso da disciplina, do sado, da dominação, etc... Não vai comigo. Senta-te no sofá e fecha os olhos. Colocou-se atrás do sofá e escorregou por ele abaixo, até pôr-lhe a vulva na boca, enquanto lhe chupava o mastro de cabeça para baixo. Gozaram na boca um do outro. Que tesão! Adorei. Estou quase tão louca como a Dora. E acrobática! AHHH. OLÁ DONA ISABEL! Como foi que entrou? AI MEU DEUS! – Fred ria-se à gargalhada. Estúúúúpido! Até tive um calafrio. Como me pregaste um susto desses? Zangada ficas tão seeeeeeexy! Beija-me já! Quero a tua língua. Mmmm... Tão bom! Adoro-te! Não voltes a fazer isso que posso ter um ataque cardíaco. – Elsa riu-se, meio zangada, meio divertida. – Hoje estás inspirado. Que delícia de beijo! Desculpa. Não volta a acontecer. E não me referia ao beijo. – Ria-se. Isso espero! Conta-me lá uma coisa, que me tem mantido intrigado. Como te manejas tão bem com o palavreado ordinário, quando fazemos amor? A Dora tem-me culturizado nessa matéria e noutras, para estar à tua altura. Não me olhes assim. Já sei que esse verbo não existe, mas também tenho direito a inventar vocabulário. – Ele riu-se divertido. Estamos sempre à altura um do outro. Basta que sejas natural. Temos que repetir isto de vez em quando. O néctar da tua orquídia coloca o Porto n quinta dimensão e é um cocktail maravilhoso. Devíamos registar a patente! Ai que parvo que estás hoje! – Ria-se deliciada e orgulhosa porque, sabia que ele a achava realmente soborosa. E a tua acrobacia é outra maravilha. Vá! Vamos dormir, que amanhã de manhã temos uma tarefa a cumprir. – Beijaram-se e foram para a cama. Fred... Adoro-te. Estou contagiada por ti e parecemos dois teenagers idiotas a dizer parvoíces cada dois minutos. Já nem me preocupa a nossa diferença de idade. Vou ensinar-te um provérbio espanhol. ¡Adelante! Dos que duermen en el mismo colchón, se vuelven de la misma condición. (Dois que dormem no mesmo colchão, tornam-se da mesma condição). Hoje estás com vocação de poliglota. Mas o provérbio é perfeito. – Sorria divertida. Vejo-te tão feliz, que nem imaginas Elsa! Estou! Estamos! Ah... Amanhã de manhã tenho que contar à Dora as nossas aventuras desta noite, antes que a Isabel lhe telefone. Quero que ela lhe confirme que tu andas parvo de todo e eu obececada por arranjar-te uma namorada. Assim fica o cenário completo. Convida-a para almoçar e contamos-lhe os dois. Não posso perder os comentários dela. Boa. Telefono-lhe agora. Dora ficou de ir depois do almoço para tomar café, quando o Heitor fosse dormir a sesta. Finalmente adormeceram. Elsa acordou-o às dez da manhã, chupando-lhe o membro. Mmmm querida. Que horas são? Dez. Já fiz o enema. – Vinha com o gel e o dilatador. Porque não me dissete? Queria ajudar-te. Deixa. Preferi assim. Põe-te de gatas, bem dobrada, com o peito encostado à cama. Lambeu-lhe a vulva e o ânus, o que a deixou excitadíssima. Lambuzou o indicador direito com gel e comezou a massajar-lhe a entrada do ânus. Era lindo. As preguinhas eram rosadas e não tinham nem um pêlo. Ele tinha-a depilado uns dias antes e no cuzinho aplicara cera fria. Vou meter um bocadinho o dedo. Se doer paro, mas só retiro se tu me pedires. Quero-te relaxada. Já sabes que não te vou magoar. – Sentiu-a abrir o segundo esfínter, como se quisesse defecar e o dedo entrou bem. Não doi e gosto imenso. Move-o. – Fred assim fez. Movimentos de vai e vem, movimentos circulares e uma combinação dos dois. – Que bom! Vamos provar com o dilatador? Sim querido. Fred colocou-lhe um preservativo e lubrificou-o bem. Descontraída meu amor. Sabes que paro se me disseres. Não quero que tenhas medo. – Começou a penetrá-la. Devagarinho. – Querido a parte de cima é mais grossa. Pára... Isso... Espera um pouco... Doi um bocadinho, mas não tires. Gosto mais do teu dedinho... Já não doi. Podes insuflar um pouquinho. Mmmm... Mais não. Elsa ficou assim uns minutos e a dor foi-se reduzindo, mas não passou totalmente. Acho que por agora basta. Deixa saír o ar. Mmm! Que alívio. Descansa. Vou buscar o pequeno almoço e comemos aqui na caminha. Queres? – Beijou-a com muito carinho. Sim meu anjo. Obrigada. Durante o pequeno almoço conversaram sobre o sucedido. Vejo que aos poucos me vou dilatando. Claro, mas há que ter muita paciência e não ter pressa. Não há nenhum gel anestésico? Há, mas não quero. Se não sentires a dor não te queixas, eu continuo a forçar e posso rasgar-te. Imagina as consequências... Ai meu Deus! Não me assustes. Tem que doer um pouco e deixar de doer naturalmente, à medida que te relaxas. Assim não tem perigo. Acho que antes de logo à noite, não devemos insistir, mas podemos fazer tudo o resto. Fred porque é que não me canso de estar contigo na cama? Quanto mais me dás mais quero. Pelo mesmo motivo que a mim me passa o mesmo. Um amor incondicional e sem limite. E pensar que já devíamos ter começado há muito tempo! Equivocas-te. Esta travessia do deserto soube mal, mas foi necessária. Passamos pelo mau, para podermos agora apreciar melhor o bom. A natureza é sábia. Elsa estava molhadíssima. Introduziu dois dedos na vagina e deu-os a Fred. O teu aroma é divino. – Aspirou lenta e profundamente. Depois, chupou-os lentamente. – O teu gosto é sublime. Dá-me mais... – Elsa assim fez e repediu até estar seca. Imagina a tua amiga Isabel a espiar-nos e encontrar-se com esta cena.