0 comments/ 14038 views/ 0 favorites Paulo e Marta: Parte 01 By: fatbird20006 Paulo despertou às 8:50 com uma sensação muito estranha. Era um sábado de Julho e estava a gozar umas boas férias de praia no chalé da tia Marta no Algarve, perto de Monte Gordo. Na noite anterior tinha sentido uma forte dor de cabeça e Marta, como sempre, estava atenta para cuidar do seu sobrinho favorito. "Deita-te, querido. Já te levo um copo de leite e um comprimido que te vai deixar como novo." Paulo tomou o leite e o comprimido. A partir daí, não se lembrava de mais nada. Meu Deus! pensou. Que vergonha. E agora que faço? Aparentemente, tinha tido um sonho húmido. Estava seguro de que não se tinha masturbado, mas ambos os lençóis tinham uma quantidade apreciável de esperma já meio seco mas bem visível. Tinha a impressão de ter sonhado com Marta, por quem sentia uma atracção especial desde muito pequeno. Não se lembrava do sonho, mas a imagem de Marta não lhe saía da cabeça. Foi à cozinha e preparou um café com leite. A tia, felizmente, tinha saído. Foi ao quarto e derramou propositadamente quase todo o leite na cama, justamente onde estavam as manchas. Tinha acabado de meter os lençóis na máquina de lavar quando Marta chegou. "Olá querido! Já estás bem da dor de cabeça?" Estava linda como sempre. Tinha ficado viúva há dois anos, sem filhos, e aos trinta e três parecia muito mais nova. Os seus sedosos cabelos cor de avelã emolduravam um rosto muito bonito, e os olhos verdes e expressivos acentuavam essa beleza. Vestia uns calções curtos tipo "jeans" que nada escondiam das suas bem torneadas e bronzeadas pernas, e uma blusa de seda que deixava adivinhar as auréolas por baixo do soutien fino que usava. Beijou-a, e sentiu-se fascinado pelo aroma que desprendia. A mistura de "First", o seu perfume favorito, com o seu aroma natural, tinha nele um efeito indescritível. "Sim, Marta. Obrigado pelo comprimido. Ah... levei uma chávena de café com leite para tomar no quarto e entornei tudo na cama." Marta riu-se. "Sempre o mesmo desastrado! Já trato disso, não te preocupes." "Não é preciso. Os lençóis já estão na máquina, limpei tudo e fiz a cama de lavado." "Está bem. E agora, vens à praia comigo ou tens outros planos?" Paulo estava no céu. Adorava ir à praia com ela. À praia, ou onde quer que fosse! "Vamos à praia juntos, claro. Que melhores planos podia ter?" Marta olhou-o muito feliz. Meteram-se no carro e foram para uma praia que sempre tinha pouca gente. Nesse dia estava completamente deserta. "Paulo, incomodava-te se eu fizesse um pouco de topless?" Ele mal podia acreditar. Duma família muito conservadora, Marta era a única que era normal, por assim dizer. "Eu... Ah... Não... Claro que não... Bem..." "Prometes que não contas a ninguém? A tua mãe matava-me, sabes?" "Claro que sei. Como podem duas irmãs ser tão diferentes? Claro que não lhe digo nada, nem a ela nem a ninguém. Tenho 18 anos, mas não sou nenhum fedelho idiota." Quando a tia tirou a parte de cima, Paulo nem acreditava no que via. Que maminhas tão lindas! Eram firmes e com uma forma espectacular, talvez um 34C, as auréolas maravilhosas, rosadas com uns biquinhos ligeiramente mais claros que pediam para ser chupados. Paulo deitou-se de barriga para baixo para esconder a erecção que o espectáculo lhe estava a provocar. Marta deu-se conta e resolveu atrapalhá-lo. "Paulo, pões o chapéu-de-sol, querido?" "Dá-me um par de minutos, Marta. Estou com uma preguiça... Já vai!" "Deixa! Eu ponho". Ele respirou de alívio. Desta já me escapei, pensou, mas não sei como me vou levantar. Concentra-te noutra coisa, Paulo. "Paulinho, meu amor, pões-me protector solar nas costas?" Marta estava de barriga para baixo, e Paulo pensou que se podia colocar de forma que ela não visse a tenda que tinha armada no calção de banho" "OK, mas não me chames Paulinho. Sabes que detesto." "Brrr... Que frio! Aquece-o primeiro nas mãos." Ele assim fez. "Mmmm... Que bem massajas! Isso mesmo. Nos ombros e no pescoço." Ele não aguentava mais. Afastou-se e ia deitar-se na toalha, quando... "Então? Não me pões nas pernas? Paulo estava desesperado. Meu Deus, tem piedade de mim! Começou a espalhar o líquido, quando inesperadamente ela voltou-se de barriga para cima. Durante esse movimento tocou-lhe o sexo, acidentalmente, com as costas da mão. Ele ficou vermelho de vergonha e de excitação. Ela nada disse, como se não tivesse notado nada. "Põe-me também nos pés, querido. Que bem. Agora sobe e põe-me na barriga e no peito." Ele já não sabia que fazer. "Mas aí podes pôr tu, não?" Marta estava divertidíssima com a situação. "Detesto o sentir esse líquido nas mãos. Vá, continua que eu não mordo... Isso mesmo, perfeito. Espera, tens que me pôr nos mamilos. Sabes? É uma zona muito sensível aos raios ultravioleta. Não queres que a tua tia favorita tenha um melanoma, ou queres?" Que delícia e que suplício ao mesmo tempo. Sentia a firmeza dos seios, e quando lhe massajou os bicos, Paulo notou que se punham duríssimos. Com o calor que fazia só podia ser de excitação. Ela não se dava conta do que estava a fazer? Pobre rapaz... "Vá, querido, agora é a tua vez. Põe-te de barriga para baixo." Paulo estava estupefacto. Ela provocava a situação e falava com um ar de inocência que o confundia. "Mas... Não dizias que não aguentavas o contacto com o líquido?" Ela riu-se. "Detesto, mas tenho que te proteger a pele." Marta continuou, e quando o mandou virar-se, ele já não disse nada. Era impossível que ela não se tivesse dado conta, e se a ela não lhe importava, ele também faria de conta que não se passava nada. "Mmmm..." "Como?" "Nada, querido... nada. Vamos dar um mergulho." Deu-lhe a mão e foram juntos para a água, que estava um pouco fria essa manhã. Marta ficou toda arrepiada, mas Paulo pensou que um pouco de frio neste momento era mesmo do que estava a precisar. No entanto, o frio não lhe baixou a erecção. Marta, uma vez mais num movimento subaquático acidental, tocou-lhe no sexo ao de leve. Tinha de se afastar urgentemente uns vinte ou trinta metros e aliviar a pressão pelo sistema manual. "Vou nadar um pouco, Marta. Já venho." Marta abraçou-o com braços e pernas, impedindo que ele se separasse dela. Felizmente, não o roçava no ponto sensível, mas, suplício dos suplícios, foi deslizando pelo seu corpo abaixo até sentir a sua erecção pressionando-lhe a barriga. "Vais deixar-me aqui sozinha, para que venha um tubarão e me coma?" Beijou-o nos lábios, introduzindo a língua e buscando a dele, que correspondeu encantado ao beijo. A sua mão deslizou e agarrou-lhe o pénis por dentro do calção de banho. "Esta torre está assim por mim? Que honra!" "Marta... Que me fazes? Oh, meu Deus! Adoro-te! Mas és minha tia, irmã da minha mãe. Não pode ser!" Ela não lhe fez caso. Tirou o biquíni ou que dele restava, e meteu-lhe uma das aberturas de perna pela cabeça. Depois, com a mão, guiou a glande até à sua vagina e deixou-se escorregar até estar completamente metida. "Que é que não pode ser? Não gostas da tua Marta? Adoro fazê-lo no mar. Temos muito que agradecer a Arquimedes." "Devagar. Deixa-me recuperar um pouco que estou super excitado e não quero terminar já." Ela não lhe fez caso e continuou os movimentos de vai e vem ainda com mais intensidade. "Fode-me toda, querido. Dá-me essa picha tão boa que tens, meu amor. Vem-te todo. Dá leitinho à tua Marta. Sou a tua puta. Ah... Fode-me toda! Toda! Oh... venho-me toda... Chupa-me as maminhas, meu amor... Sim... Agora os biquinhos, querido... Mmm que leite tão quentinho... Tão bom... Ah... Adoro o sabor do teu leitinho, Paulo." Finalmente, os seus corpos separaram-se. O cérebro de Paulo tinha dificuldade em integrar tudo o que acontecera. Só sabia que tinha sido a melhor experiência da sua vida, e sentiu um imenso carinho por ela. Nadaram uns minutos mais e voltaram a abraçar-se. Nada de sexo, só abraços e beijos, desfrutando de estar juntos. Passados uns momentos, foram de novo para a areia e deitaram-se à sombra. "Estou estupefacto! Como se te ocorreu uma coisa destas? E nunca te imaginei a falar assim..." Ela pôs uma cara muito triste. "Pois é... Sou uma velha e não tinha que ter-me metido com um jovem como tu... Perdoa-me." "Nada disso. Foi o momento mais feliz da minha vida! Adoro-te, e há muito que te desejo, mas sempre te vi como um sonho inalcançável... Marta, há pouco disseste uma coisa que não percebi nem consigo entender..." Ela olhou-o, intrigada. "Que foi?" "Adoro o sabor do teu leitinho". Tens papilas gustativas na vagina? Marta riu-se às gargalhadas. "Paulo, conta-me a história do leite desta manhã". "Não percebo." "Ontem à noite dei-te uma pastilha de valeriana. Fica tranquilo, não é nada de mau. É um calmante natural inofensivo que ajuda a adormecer. Às seis da manhã levantei-me e fui-te ver. O lençol parecia uma tenda de campismo! Não resisti e destapei-te. Tens uma picha maravilhosa, sabes? Chupei-te muito suavemente para que não te despertasses. Vieste-te na minha boca e adorei, mas foi uma quantidade tal, que não te pude beber todo. Adoro o teu sabor, querido. Quando me contaste a história do café com leite nos lençóis, percebi tudo. És muito engenhoso!" Paulo percebeu então porque associava a figura de Marta ao que tinha ocorrido de noite. Inconscientemente sabia que era ela. "Marta... Adorei fazê-lo no mar. Quase não pesas, e é uma sensação maravilhosa. Temos que pôr uma coroa de flores no túmulo de Arquimedes. Mas... E se ficas grávida?" Ela riu-se. "Bem, peço à tua mãe que seja nossa madrinha de casamento. Ou não te casarias comigo?" Paulo ficou em pânico. A ideia de casar-se com ela agradava-lhe muito, mas apavorava-o a de que a mãe pudesse descobrir a relação entre os dois. Marta tinha um sorriso de orelha a orelha. "Não te assustes! Não fico grávida. Quando te convidei para vir este Verão e disseste que sim, comecei a tomar anti-conceptivos. Nunca conheci outro homem desde a morte do teu tio. Tu eras perfeito para me satisfazer e eu sabia que te ia satisfazer também. Sei muito bem que me desejas desde há muitos anos. Disfarças mal, sabes? Por outro lado, tu nunca me farias mal, e há tanto animal por aí à solta... Então decidi juntar a fome com a vontade de comer e aqui estamos os dois felizes. A tua mãe ficou tranquilíssima porque o filho está com a tia que o cuida muito bem. Mas anda, vamos para casa. Só de falar disso estou a começar a ter remorsos." Paulo olhou-a profundamente nos olhos "Desejo-te, amo-te, e nunca mais quero estar sem ti.". "Meu querido, isso é uma ilusão que tens agora. Vive o presente e deixa o futuro em paz. Sentes que me amas, e sei que acreditas nisso realmente, mas ambos sabemos que não ia funcionar. Desfrutemos do que temos enquanto ambos o desejarmos. Só pelas pressões familiares já seria impossível, e depois com a diferença de idade..." Paulo voltou a olhá-la. "Veremos! Lutarei para fazer-te mudar de opinião. Merda para as pressões familiares. E quinze anos de diferença não é muito. A senhora tua irmã que não interfira!" Tinha só dezoito anos, mas falava como um homem maduro. Marta sentiu um arrepio, e beijou-o nos lábios. Um beijo terno e prolongado. Abraçados, literalmente comendo-se das bocas um do outro. Depois, em silêncio, foram para o carro. Continua... Paulo e Marta: Parte 02 Paulo e Marta -- Que alegria e que pouco durou. Durante o caminho para o carro, Paulo sentiu-se completamente aturdido pelos acontecimentos. Não terminava de assimilar tudo o que se tinha passado, era como um sonho. Maravilhoso, mas um sonho. Chegou a duvidar por breves instantes da sua sanidade mental. Teria sido uma alucinação? "Pauloooooooooo... que tens, meu querido?" -- Não! É real! Aqui estava ela ao seu lado, linda como sempre, maravilhosa, passando-lhe o braço pela cintura e apertando-o contra o seu corpo. Que deliciosa sensação! "Nada, meu amor... Tenho a sensação de estar sonhando e tenho um terrível pavor a despertar-me". Entretanto tinham chegado ao carro, que estava debaixo de uns pinheiros à sombra. Marta abriu a porta da direita e sentou-se, sem lhe largar a mão. Agarrou-o pela cintura e puxou-o para si. "Tranquilo, querido. Estou aqui ao teu lado bem viva e bem real". -- Deslizou a mão por dentro da perna do calção de banho e apertou-o carinhosamente. Mais que um aperto, foi uma doce carícia que teve a única consequência possível. -- "Mmmm... está de novo vivo, querido. Marta vai já tratar dele. Descontrai-te e desfruta". Paulo continuava de pé, agora apoiado no tejadilho do carro, onde havia colocado a toalha dobrada para não se queimar. Apesar de estar à sombra estava muito quente, porque a temperatura ambiente era de 34º. Marta, com muita meiguice baixou-lhe o calção deixando à vista a magnífica erecção que orgulhosamente se mostrava desafiante. Felizmente a zona estava deserta e o carro estrategicamente estacionado num ponto alto que permitia ver com bastante antecedência qualquer carro que se aproximasse. Deu-lhe um beijo na pontinha e inspirou profundamente. Mmmm... que aroma tem! - Pensou. Paulo, deliciado observava o mar. No horizonte via-se um cargueiro que cruzava o Atlântico, alheio ao seu delírio. Ele também estava no mar... um mar de prazer e amor. "Ahhh... Marta... Matas-me... Amo-te... Mmmm... Ohhh... Que boquinha tão suave, meu amor... Que delícia... Se continuas assim venho-me num instante, minha querida..." -- Ela continuava chupando-o, lambendo-lhe a glande, alternado com lambidelas ao longo de todos os seus 19cm. Agora chupava-lhe um testículo que introduziu completamente na boca enquanto lentamente o masturbava. Depois fez o mesmo ao outro e Paulo pensava que morria de prazer. "Marta... devagar, querida. Não me quero vir já... Ohhh... Assim está bem..." -- Ela tinha diminuido o ritmo e Paulo tentava pensar noutras coisas para controlar-se. -- "Marta... quero casar-me contigo... Ohhh... Não posso viver sem ti nunca mais. És como uma droga... Acabo de provar-te e já estou viciado em ti". Era como se fossem amantes de longa data. Ele estava perdidamente apaixonado por ela e o prazer das suas carícias era algo que não podía perder. Tudo isso associado ao carinho que lhe tinha desde há tantos anos e ao desejo acumulado desde há tanto tempo, faziam-no sentir por ela um amor imenso, algo tão grandioso, que não aceitava perdê-la nunca mais. Era sua e assim tinha que continuar. "Martaaaaa... Ohhh... estou a ponto de..." -- Ela aumentou o ritmo, massajando-lhe os testículos e passando-lhe suavemente as pontas das unhas justamente atrás, sem chegar a tocar-lhe no ânus. Queria bebê-lo de novo -- "Venho-me... Ohhh... Amo-te, Marta... Mmmm..." -- Já não podia nem queria controlar-se. Foram cinco jactos de esperma quente, fortes e abundantes, seguidos alguns mais, com menos quantidade. Ela bebeu cada gota e adorou. "Meu querido! Também te amo... estou louca. Mas sabes? Também eu não controlo os meus sentimentos. Espero rejuvenescer um pouco bebendo este elixir de juventude diariamente". -- E ria-se. "Meu amor, é a tua vez. Eu aínda não provei o néctar dessa maravilhosa flor". Marta introduziu dois dedos na vagina, que estava bem molhada, e aproximou-os do nariz de Paulo. Que aroma, meu deus! - Pensou. E chupou-os avidamente. Delicioso!. "Dá-me mais, meu amor!" -- Ela sorriu e deu-lhe o que pedia. "Agora vamos para casa, meu querido. Estou desejando sentir essa boca comendo-me e bebendo-me toda, mas quero estar comodamente deitada na minha cama, com ar condicionado... Gostaste"? Paulo, que acabava de conhecer o paraíso terrestre, respodeu-lhe: "Meu amor, acabas de dar a vista a um cego que nunca tinha visto!" "Mas tu já tinha feito amor com outras mulheres, não?" "Não!" "Eras virgem? Não me digas que sou a primeira!" "Virgem, não... já tinha feito sexo. Amor... o que se diz amor, é a primeira vez. É outra dimensão. Nada tem que ver com o que conheci antes. É como comparar um vale cheio de árvores onde passa um riacho, com animais selvagens brincado na relva das margens... com um bocado de deserto inóspito e sem vida. Deste um novo rumo à minha vida. Se um dia te perco, a vida deixará de ter sentido para mim". "Já encontrarías outra". -- Marta disse-o com uma certa amargura na voz, pensando na diferença de idade que havia entre ambos e em todos os obstáculos familiares e sociais. "Não voltes a dizer-me isso. Creio que não terminas de entender o que significas para mim. Com o tempo acabarás por compreendê-lo e por aceitá-lo. Dia a dia, hora a hora, mimuto a minuto, te demonstrarei que não quero outra". Paulo já estava arrancando o motor. Começou a guiar em direcção a casa, com um misto de alegria, incerteza quanto ao futuro, tristeza pelos problemas que se avizinhavam e confusão. "Sabes, minha querida? Os homens, temos fama de só querer sexo, enquanto vocês têm fama de dar prioridade ao amor. Eu não entro dentro desse padrão. Sempre tenho uma terrível sensação de vazio quando se acaba e a moça se despede de mim..." -- Ela pôs a mão sobre a perna dele, acariciando-o. Uma carícia inocente... nada de sexo. Ele sentiu uma enorme ternura por ela. Por um brevíssimo momento eram tia e sobrinho. Logo a seguir, uma terrível mistura de sentimentos que não sabia interpretar, mas que era muito agradável e que lhe transmitía calma e paz. Estava verdadeiramente feliz. E também preocupado. "Mas, esse vazio... é porque não queres que ela se vá? Apaixonaste-te por alguma delas?" "Nada disso. Nunca gostei de nenhuma a esse nível, apesar de ser amigo de algumas. É só porque apesar de ficar aliviado sexualmente, necessito algo mais. Nem eu sabia o quê... Agora, sim! Sei o que necessito. Necessito amar e materializar esse amor através da união carnal. Acabo de perder essa virgindade, que não é física". "Mas, apesar de tudo isso voltavas a meter-te na cama com elas". -- Marta sorria, sentindo uma desconfortável e ilógica sensação de ciúme. Não era bem ciúme, mas era algo mais ou menos parecido. Também não chegava a ser ressentimento... enfim, era incómodo e ela sabia que não tinha razão de ser. Mas a mente de uma pessoa apaixonada tem essas incongruências. "Sim, Marta, a minha parte animal tomava conta de mim, já sabia que ía voltar a acontecer o mesmo, mas voltava a fazê-lo sempre que podia. Agora deste-me a conhecer o que verdadeiramente buscava sem encontrar. Se me tiras isso... Meu Deus, nem quero imaginá-lo..." Duas lágrimas começavam a descer-lhe pela cara. Marta beijou-o na face, lambeu-as e sentiu um enorme carinho pelo seu sobrinho-amante. Entretanto chegaram a casa. "Vamos duchar-nos, querido?" Meteram-se juntos no duche, acariciaram-se ensaboando-se mutuamente. Paulo a certa altura acariciou-lhe o ânus com bastante gel e lentamente começou a penetrá-la com o dedo. "Mmmm... Pauloooooo... Ohhh... Gosto tantooooo... Mmmm. Já fizeste isso com alguma namorada?" "Com o dedo, sim, mas nunca me deixaram ir mais além... mas nenhuma reagiu assim. E tu? já o fizeste? Bem... Quero dizer..." -- Ela riu-se da sua atrapalhação. "Sim... com o teu tio. Gosto muito. Se prometeres ser meiguinho deixo-te, apesar de que... com esse bacamarte, não sei eu... ele era muito menos dotado que tu..." "Pobre tio... Marta não me fales dele. Tenho dois sentimentos horríveis a respeito dele... Bem, sinto-me culpado como se lhe estivesse a roubar a mulher e por outro lado tenho uns enormes ciúmes dele. Ciúme rectrospectivo, por dizê-lo de alguma forma. Já sei que é uma estupidez sem sentido..." "Tens razão. Que descanse em paz! E nós vivamos o nosso romance também em paz". -- Então Marta encostou-lhe a boca à orelha, lambeu-o com muita ternura e sussurrou-lhe: "Paulo, quero que enrabes a tua Mertinha! Quero sentir essa picha tão boa no meu cuzinho, querido..." Espalhou bastante óleo de amendoas doces no ânus e no membro de Paulo que estava já no seu máximo de erecção e inclinou-se para a frente, apoiando-se na borda da banheira. Ele encostou-lhe a glande à entrada do ânus. "Devagarinho, meu amor... Pára um pouquito. Não. Não tires. Páras quando te disser e eu faço os movimentos. Assim... Doi-me! Espera um pouquinho". -- Paulo sentia que estava a começar a entrar, mas faltava passar o esfinter que não estava bem relaxado. -- "Continua... devagarinho... Ahhh. Doi.... Mmmm... Ohhh! Está todo dentro. Doi-me muito, agora. Espera. Não te movas..." Paulo estava muito cómodo e sentia como ela era apertadinha aí atrás. Assim estiveram uns 10 minutos. Acariciava-lhe as maminhas e massajava-lhe o clítoris enquanto lhe lambia o pescoço e a mordiscava nos ombros. Sussurrava-lhe lindas frases de amor. "Ai, Paulo... Que bom... Enraba a tua Martinha, querido..." -- A esta altura ela já fazia os movimentos de vai e vem sem nenhum sacrifício. Adorava este tipo de relação que sempre a levava ao orgasmo. -- "Ai... fode-me o cuzinho, querido. Tão bom. Tens uma picha tão boa, querido... Ohhh... Ahhh... Venho-me toda... Vem-te comigo meu amor... Fode-me! Ahhh! Que bom! Ohhh! Sinto o teu leitinho tão quente no meu cuzinho... Vieste-te comigo... Que bom! Adoro-te, adoro-te! Como tens tanto leite? Que quentinho!" -- Paulo estava sem fala, perfeitamente extasiado. Finalmente separaram-se e lavaram-se muito bem. Secaram-se no banho, Paulo pegou-lhe ao colo e dando-lhe suaves e ternos beijos, levou-a para a enorme cama do quarto dela, que de agora em diante seria o quarto deles. "Paulo... matas-me de prazer! Agora apetece-me dormir um bocadinho. Tens fome?" "Um pouco, mas dormimos uma horinha e depois vamos à pizzeria, para não termos que fazer a comida, queres? Que lua de mel, meu amor... a primeira!" "Está combinado!" "Marta! Antes de dormir..." "Sim... Diz-me, querido". "Necessito saber se me amas, ou se é só uma aventura do momento". "Amo-te, Paulo! Devo estar louca... isto não pode ser. É incesto, sou tua tia... Mas amo-te! Não me controlo, não quero controlar-me e não posso viver sem ti. Um dia me deixarás por alguém da tua idade... morrerei de desgosto, mas desfrutarei enquanto durar. Depois... nem quero pensar". "Amo-te a ti, Marta! Não a nenhuma outra. Amo esse conjunto de corpo e alma que é tu. A idade nada tem que ver com isto. Tu, Marta! Esse ser humano que és e sempre serás tu. És linda, mas também conheço várias mulheres mais bonitas que tu e mais jóvens. Posso assegurar-te que não me interessam para nada. E agora vamos dormir um pouco. Já estou tranquilo. Tenho várias décadas para te demonstrar o meu amor. Acabarás por entender". A temperatura estava muito agradável. 22º. Desligaram o ar condicionado e deitaram-se nus e abraçados sem se taparem. Paulo beijava-lhe os cabelos assim adormeceram. Ela agarrava-lhe o membro que agora estava flácido e assim ficaram sem se moverem. Luisa tinha decidido fazer uma surpresa ao filho e à irmã. Meteu-se no carro e fez a viagem Lisboa/Armação de Pera em 4:25. Comeu pelo caminho. Quando chegou, não tocou à campaínha. Tinha a sua própia chave. Abriu o portão do jardim e viu o carro de Marta no caminho de acesso à garagem. Sempre o deixava aí, excepto à noite quando sabía que já não voltava a saír. Depois abriu a porta de casa, entrou e foi à cozinha, para beber água. Via-se que não tinha sido utilizada. Que estranho! -- pensou. -- Bem, estes dois devem ter saído a comer fora, mas já são cinco horas... Devem ter vindo tarde da praia e seguramente foram à pizzeria ou ao centro comercial. Sem carro, têm que estar por aqui perto. Subiu sem ruido e foi ao quarto de Paulo. A cama estava feita e o quarto arrumado. Tinha que ir à casa de banho. Sempre gostava de usar a da irmã que era muito cómoda e espaçosa. Sem ruido entrou no quarto de Marta. As persianas estavam parcialmente baixadas e o quarto na penumbra. Acendeu a luz, olhou para a cama e nesse momento o mundo fugiu-lhe debaixo dos pés. Que horror! Marta e Paulo, ambos nús, dormindo... ela com o membro de Paulo na mão e ele abraçado a ela, com a mão sobre o seio esquerdo. "Ahhh!!! MARTA! PAULO!" -- Gritou. -- "Meu Deus, não é possível!" Marta puxou o lençol de cima e tapou-se a ela e a Paulo. Ele quase desmaiou horrorizado por ter sido apanhado pela mãe nessa situação. A tensão era inaguentável. Luisa saíu do quarto, desceu as escadas a correr e sentou-se na sala, destruida pelo desgosto e chorando desconsolada. Marta e Paulo vestiram-se sem dizer palavra, desceram a escada do chalé e entraram na sala. "Mamã..." "Cala-te! Dá-me vontade vos esbofetear aos dois! Que sem vergonhas são... Marta! Eu que sempre te confiei o meu filho pensando que... Que horror, meu Deus! Porque não tive um acidente pelo caminho? Preferia morrer antes de ver o que vi! Seus depravados!" "Basta! Não quero saber de convenções nem de princípios religiosos nem de nada! Amo-a mais que tudo na vida e nem tu nem ninguém nos vão impedir de ser felizes! Não somos depravados! Somos um casal que se ama! Não quero saber nada de parentescos, diferenças de idade, nem de nada! Estamos entendidos?" "Luisa... não sei que dizer... Não é depravação, é amor... sinto muito". "Não digas nada! És pior que a mais reles das prostitutas... Não voltes a falar-me nunca mais! Traidora! Pedófila! Vou para o hotel e amanhã tu vens comigo para Lisboa, meu menino!" "NÃO, NÃO VOU! Sou maior de idade, sei perfeitamente o que quero e vou viver com a Marta! É a mulher que amo, é a mulher que escolhi, é a mulher que me escolheu a mim e quem decidir não nos aceitar está no seu direito. Mas se fizeres isso, à parte de perderes uma irmã... perdes um filho!" "Não te admito..." "CALA-TE! Vai para o hotel, toma um calmante, dorme e amanhã vem aqui dizer-nos os que pensas fazer, mas não vou contigo para Lisboa nem para parte nenhuma. Aceita o facto de que o nosso amor é algo tão forte, que não conhece regras sociais, nem convencionalismos e que tu não podes impedir nem controlar nada". "Estás louco! Como me respondes assim?" "Devías lembrar-te que o papá era 12 anos mais velho que tu... e não era nenhum pedófilo. E perdeste a virgindade com ele quando tinhas 15 anos. Ele tinha 27 anos e tu eras menor de idade. Um delito, segundo a lei". -- Luisa abriu a boca... sem conseguir falar. -- "Sim! Conheço essa história e já sei que sou suposto não saber nada, mas sei!" "Isso é diferente! Não era incesto. Quem te contou? Foste tu, Marta?" "Isso não importa! E não foi ela. O que importa é que nem considero que vocês eram depravados, nem que o papá era um pedófilo. E a diferença de idade não vos impediu de ser felizes! E sabes que mais? Estou orgulhoso dos meus pais! Passaram por cima de todas as regras e o amor venceu! Como devia ser sempre! À merda com a sociedade, com a lei e com a religião! Vive e deixa viver os demais! Tens uma irmã e um filho que te adoram. Não estragues a tua vida nem a nossa". Luisa, desconsolada e sem argumentos válidos, saíu, entrou no carro e começou a conduzir, sentindo-se 10 anos mais velha. Não conseguia coordenar as ideias. Parou o carro numa zona que tinha uma linda vista para o mar e aí ficou várias horas meditando e chorando. "E agora, Paulo? Estou apavorada. E estou tão orgulhosa de ti! És um homem! O meu cavaleiro medieval, de espada desembainhada para defender a honra da sua amada! Amo-te!" "Vem, meu amor! Agora quero uma pizza tamanho familiar só para mim. Todas as preocupações e medos que tinha, já são parte do passado. Acabo de ver que estamos os dois juntos nisto e que estamos à altura da situação. Aínda bem que aconteceu!" "E agora a tua mãe?" "Está dominada! Saíu daqui disparada, mas conheço-a. Sabe quando está vencida. Antes da noite estará aqui para dizer-nos que aceita a situação. Já a aceitou, mas aínda não o sabe... Eu sei-o porque a conheço perfeitamente". "Deus te oiça, meu amor... Deus te oiça! Tenho tanto medo!" Continua... Paulo e Marta: Parte 03 Aos poucos, Luisa foi-se acalmando e já conseguia pensar com mais clareza. Como pude ser tão cega? -- Pensou. Começou a recordar que Paulo sempre falava de Marta com uma paixão que ela nunca relaciou com amor carnal, talvez porque implicitamente o incesto estava fora de tudo o que ela podia imaginar, mas agora, tudo era mais claro e tudo se ajustava. Realmente às vezes estranhava o exagero com que ele se preocupava com ela, quando era solteira e depois de enviuvar, a forma como a abraçava, os olhares que lhe lançava, o preocupado que ficava quando via algum homem aproximar-se dela, sem embargo, nunca associou isso com amor. Imaginava que ele só queria protegê-la. Aparentemente aceitou bem o casamento dela e era muito amigo do tio, o que não deixava de ser paradoxal... E Marta? Bem... Como era sua tia e não tinha filhos, também nunca desconfiou. Pensava que para ela era como um sobrinho quase filho. Agora que tudo isto acontecera, começou a recordar certos detalhes, sobretudo depois de Marta ficar viúva... a forma como ela se sentava ao colo de Paulo e o abraçava... as vezes que dormiam a sesta juntos... Mas, não se podia culpar por não ter desconfiado. Sempre o faziam vestidos e com a porta aberta, apesar de que às vezes adormeciam abraçados. Mas ainda assim, era algo inimaginável. Fosse como fosse, o amor tinha florescido entre os dois. Isso era um facto! Depois, recordou a sua própria adolescência, a sua paixão por Ernesto, a perda da virgindade aos 15 anos com ele... Bem, Paulo tinha razão, era uma menor seduzida por um adulto, o que nos tempos de hoje seria um grave delito. Depois recordou os problemas com os seus pais, a reacção violenta que teve, quando estes quiseram impedir o seu noivado com ele, bem parecida à reacção de Paulo teve com ela, mas, eram coisas diferentes. Aí não havia incesto. De repente, pensou: A verdade é que o respeito! Reagiu de acordo com a situação que tem. Para eles, é um problema de sentimentos. E não é um caso de lascívia... Eles amam-se de verdade. Em certas sociedades uma união tia sobrinho é aceite. É um parentesco em terceiro grau. Não é sua mãe, nem sua irmã. Meu Deus, aclara-me as idéias. Tal como Paulo previu, Luisa sabia que nada podia fazer e inconscientemente buscava desculpas e saídas airosas, para uma situação que sabia inevitável. Não podia perder nenhum dos dois. Eram os seus seres mais queridos. Decidiu meter-se no carro e ir para um hotel bastante afastado da casa e encontrou um, pequeno, mas com bom aspecto, a 27 km da casa de Marta, para passar a noite meditando. Chegou à recepção e foi atendida por um jovem brasileiro que teria entre 23 a 26 anos, muito simpático e atractivo. Ele acompanhou-a para mostrar-lhe o quarto, que ela achou bastante satisfatório. "Trago-lhe a bagagem, senhora?" Luisa entregou-lhe a chave do carro. "Não se importa de ir ao meu porta-bagagens? Só a mala azul pequena, por favor." "Com todo o gosto, senhora. Posso arrumar o carro na zona coberta em frente? Assim amanhã estará à sombra." "Sim, por favor... é muito amável." "Que é isso, senhora? Imagina!" -- Disse-lhe o recepcionista com o seu estilo brasileiro. Em cinco minutos estava de volta com a mala. Encontrou Luisa sentada no sofá do quarto chorando. "Oi, senhora! Que é que lhe passa?" -- Instintivamente pegou-lhe na mão e acariciou-a, muito respeitosamente. "Como te chamas? Posso tratar-te por tu?" -- Luisa sentiu-se muito reconfortada com esse toque masculino tão suave e subtil. Contra a sua vontade e para sua surpresa, sentiu-se humedecer entre as pernas. "Claro, que sim! Sou Nelson, de Curitiba, Brasil. Necessita alguma coisa, senhora? Que tal um chá de tília?" "Ai Nelson! Necessito tanto falar com alguém... Alguém desconhecido que me escute..." "Lamento muito, senhora... Mas estamos proibidos de estar com os clientes mais tempo que o estrictamente necessário." "Entendo... Além disso sou uma velha com idade para ser tua mãe. Esquece!" -- Luisa sentiu-se envergonhada. "Que bobagem! A senhora é muito bonita e muito simpática. Seria todo um prazer falar consigo e reconfortá-la na medida do possível! Desculpe, mas agora tenho que ir." Luisa deu-lhe uma boa gorjeta e Nelson saiu. Deitou-se vestida e começou a chorar. Meia hora depois tocou o telefone do quarto. "Senhora... Sou Nelson. Como está?" -- Luisa pensou: Pobre moço! Está preocupado comigo!. "Igual, Nelson. Igual." "Tive uma idéia. Subo a levar-lhe uma garrafa de água mineral e falamos aí, que acabo de ter uma ideia... bem, se quiser." "Está bem! Vem, por favor!" Nelson apareceu com um copo e uma garrafa de litro e meio de Água de Monchique numa bandeja de inox. "Olá!" -- Luisa sorriu-lhe debilmente. "Senhora acabo o meu turno em quinze minutos. Teria muito gosto em falar consigo, já que esse era o seu desejo. Não sei se lhe parece impróprio... e não quero abusar. Mas não pode ser aqui..." "Ai, não! Nada impróprio... Meto-me no carro e vou onde me disseres." "Bem, se vai no seu carro, depois de sair o portão vire à direita, a 2 km há uma aldeia. Pode parar o carro na praceta e fique dentro, que eu sigo-a na minha moto. Que lhe parece?" "Excelente. Já jantaste, Nelson?" "Não, senhora." "Bem saio dentro de 15 minutos e vemo-nos aí na praceta. Depois vamos a um sitio que eu conheço afastado daqui, onde ninguém me conhece, jantamos e falamos. Obrigada, Nelson. És um amor." -- Aproximou-se dele e deu-lhe dois beijos na cara. O rapaz ficou ruborizado, mas via-se que estava contente. Estou louca! Mas necessito tanto falar... E este rapaz é um amor. Um dos poucos homens que sabem escutar. Voltou a sentir-se incómoda com a humidade que se lhe formou entre as pernas e foi lavar-se. Masturbou-se um pouco, mas não chegou ao orgasmo. A excitação não se pôde sobrepor ao desgosto. Depois mudou de cuecas. Quando saiu, deixou a chave na recepção e disse a Nelson: "Boa noite. Deixo-lhe a chave... Ah... se chegar um fax para mim, por favor, meta-o debaixo da porta do meu quarto. Pode dar-me um cartão do hotel, para que eu possa telefonar à pessoa que me vai mandar o fax e dizer-lhe o número?" Nelson apreciou o savoir faire de Luisa. Que categoria de senhora! -- Pensou. Assim o gerente jamais desconfiaria de que se iam ver. Entregou-lhe um cartão depois de sublinhar o número de fax. "Vou sair de serviço, senhora, mas esteja tranquila que deixo uma nota escrita à colega que me vai substituir." "Muito obrigada. Até amanhã, então. Que descanse." "Até amanhã, senhora. Muito obrigado, igualmente." -- Luisa saiu. *** Luisa estava parada numa zona iluminada da praceta que Nelson lhe havia indicado. Três minutos depois, Nelson estacionou a moto junto a outras que estavam ao lado de um café e dirigiu-se ao carro. "Abraça-me, Nelson. Necessito tanto um abraço amigo!" -- Ele abraçou-a e deu-lhe um beijo em cada face. Depois, acariciou-lhe o cabelo. Em nenhum momento tentou passar os limites. "Estudas, Nelson? Ah... fora do hotel não me chames senhora. Chama-me Luisa e trata-me por tu." -- Entretanto arrancou o carro e começou a conduzir a caminho do restaurante que estava a vinte minutos. "Tudo bem, Luisa. Sim, estudo direito em Lisboa e no Verão faço isto para aliviar os gastos aos meus pais. Agora, Luisa, me conta o que está preocupando tanto você." "Direito! Que bom... talvez me possas esclarecer..." "Você tem problemas com a justiça, Luisa?" "Não! Mas há várias coisas que... bem, vou contar-te tudo. Sei que posso confiar em ti!" Contou-lhe tudo e só com isso, já ficou muito mais aliviada. Nelson era um bom ouvinte; justamente, o que ela necessitava. No restaurante, Luisa escolheu uma mesa que estava num recanto isolado. Durante o jantar foram falando e trocando impressões sobre o problema. A certa altura ela contou-lhe todos os detalhes do que viu na cama de Marta. "Nossa! Compreendo muito bem o seu choque, Luisa. Mas também os compreendo a eles. Você não?" "Começo a compreendê-los, mas o que vi... Deixou-me aniquilada, Nelson!" "Luisa, eles amam-se! Nada há mais lindo que o amor. E se não se podem casar, que vivam juntos. Você tem que os apoiar. Isso pode ter um preço terrível a nível social. Você aguenta a pressão, ou não aguenta?" -- Luisa começou a chorar e Nelson abraçou-a. Ela correspondeu ao abraço. De repente, Nelson obedecendo a um impulso beijou-a na boca. Introduziram as línguas nas bocas um do outro e começaram a sentir o desejo a crescer. "Nelson... há anos que não tenho nenhum contacto com nenhum homem. Em realidade nunca conheci nenhum outro que o meu marido, mas hoje, necessito tanto..." -- Não foi capaz de continuar. "Quando sairmos, vamos para o meu apartamento, você quer?" "Oh... Sim! Estás disposto a estar com uma coroa que podia ser tua mãe?" "Que coroa? Cê é uma senhora muito bonita e muito agradável. Será um previlégio!" *** Durante o caminho, falaram do Código Civil e da legalidade do casamento entre tios e sobrinhos. Nelson ficou de estudar o problema. "Sabe, Luisa, no Brasil terceiro grau é proibido, em Portugal e Espanha creio que depende de uma autorização judicial, mas tenho que confirmar. Suponho que na Suíça é legal, mas não em todas as regiões." "Ai, meu Deus! Oxalá que seja assim! Isso calaria tantas bocas... somos muito conservadores a nível de família e de amizades." "Há bocas de certas jararacas que nunca se calam. Ignore-as e rompa com quem fizer falta! Você tem que estar com eles. Tem que os apoiar. E depois do que viveu com seu marido, sei que você consegue!" *** Já em casa, Nelson conduziu Luisa ao seu quarto. Estava nervoso. Nunca tinha feito amor com uma senhora dessa idade. Achava-a uma delícia, mas tinha medo de não estar à altura e não queria decepcioná-la. Quanto a Luisa, estava agora muito calma e queria fazer amor com esse rapaz que era quase vinte anos mais novo, mas que pela sua bondade, humanidade, beleza, cultura e tolerância era um ser humano tão atractivo! Se desde o outro lado se via, seguramente Ernesto a perdoaria. Ele nunca aprovou a escravidão da viuvez. Sempre dizia: Rei morto, rei posto. "É um apartamento de solteiro, Luisa. Mas está limpo. Infelizmente não podemos ir para o hotel." "Só quero estar contigo, querido, não me importa onde." -- Aproximou-se dele e começou a beijá-lo e a despi-lo. Ele fazia-lhe o mesmo a ela. Há muito que tinha os seus sentidos adormecidos, mas essa noite estava com uma vontade louca... Necessitava um macho dentro dela... Chupá-lo todo, beber esses leitinhos de amor quase esquecidos! Sentir o clitóris chupado e lambido... Também desejava outros pecados menos ortodoxos, mas tão deliciosos... Vir-se várias vezes como uma fêmea selvagem, até à exaustão... Tinha que recuperar numa noite todos esses anos perdidos! E Nelson era o macho que tinha escolhido. Recordava Marta com o membro de Paulo na mão e sentia-se culpada por ter que reconhecer que isso a tinha excitado muitíssimo. O estranho do caso é que só agora se dava conta. De repente deu consigo nua, de joelhos no tapete, metendo a picha de Nelson na boca e acariciando-lhe os testículos. Era grande, grossa e estava circuncidada. Nunca tinha visto nenhuma assim. Na realidade só conhecera a de Ernesto. Tinha visto outras em fotografias e em algum filme pornográfico ou outro, que de vez via para masturbar-se. Recordava a primeira vez que o tinha feito com Ernesto. Tinha catorze anos de idade, a ponto de fazer quinze. Foi no carro. Começou num semáforo do Rossio e terminou noutro do Campo Grande e com imensos carros na zona. Quase se afogou com tanto sémen, mas adorou... Uns dias depois perdeu a virgindade vaginal e uns seis meses depois, a anal. Loucuras da juventude, que recordou com saudade enquanto mamava essa gostosa picha brasileira. Depois de se vir, Nelson levantou-a e deitou-a na cama. Depois ajoelhou-se entre as suas pernas e fez-lhe um glorioso minete que a levou a um longo e ruidoso orgasmo. Nelson deixou-a descansar um pouco, abraçando-a e acariciando-a com muita meiguice. "Relaxa, querida! Relaxa... Cê é uma gostosura!" -- E lambia-lhe o peito, o pescoço, mordiscava-lhe os ombros e os lábios, passava-lhe as pontas das unhas suavemente pelos mamilos que estavam duríssimos, pela barriga e palas virilhas deixando-lhe a pele toda arrepiada e de novo cheia de tesão. -- "Nelson vai fazê-la esquecer seus problemas. Cê vai gozar até ficar feliz! Amanhã, você vai ver a vida de outro jeito, viu?" "Ai, Nelson... és tão doce!" "Cê também, Luisa! Adoro estar com você... Neste momento não a trocava por mulher nenhuma de todo o sistema solar. Adoro a sua classe, a sua beleza... tudo! Se Marta é como você, compreendo muito bem o seu filho." "Somos parecidas, mas ela é sete anos mais nova e muito mais bonita. E tem o cabelo mais claro." "Bonita, acredito. Muito mais bonita, não acredito, não! Cê é muito modesta." -- Entretanto colocou-a de gatas e começou a lamber-lhe a vulva. Entretanto acariciava-lhe as maminhas que eram bastante grandes e pendiam, oscilando na vertical. De vez em quando passava-lhe a língua pelo cuzinho, o que a fazia dar gritinhos de prazer. Ernesto, também tinha sido um fã do botão de rosa. Nelson viu que já estava de novo quente e começou a penetrá-la por trás. "Devagarinho, meu amor! Estou muito fechada, por falta de prática recente. Ohhh... Sim! Mais! Todo! Mete-mo todo! Ahhh... Adoro! Não te venhas. Tens preservativos, querido?" "Está posto, Luisa. Quer que lhe mostre?" "Não, querido! Confio em ti... Continúa... Ohhh... Mais forte! Mais rápido... Venho-me! Ahhh... Ahhh... Mmmm... -- Ele veio-se com ela. Ficaram de novo deitados e abraçados. "Cê é uma surpresa, Luisa! Uma senhora com uma classe e uma formalidade extraordinárias, mas é uma leoa na cama! Nunca imaginei." "Ernesto, o meu falecido marido era muito criativo na cama. Adorava todos os pratos possíveis e quando não havia mais, inventava-os. Se eu te contasse..." "Me Conta, Luisa. Eu nunca direi nada a ninguém." -- Entretanto molhou um dedo nos seus fluidos vaginais e começou um bailado com o dedo indicador direito no cuzinho. Lentamente começou a penetrá-la. "Ai, Nelson... Adoro! Matas-me de prazer. Achas que tens energia para mais uma? Gostava tanto que ma metesses por aí! Adoro ser enrabada. Mas sem preservativo, querido. Quero sentir essa picha maravilhosa no recto." "Sim, querida, mas me conta tudo... assim excito-me mais depressa!" "Ernesto iniciou-me no amor lésbico. Fez de mim uma bissexual. Adoro chupar um grelinho! E tenho uma amiga com quem, muito em segredo, me encontro todas as semanas em Lisboa. Ninguém imagina algo assim de mim, nem dentro, nem fora da família. Estás chocado?" "Chocado, não... mas é a última coisa que podia imaginar." "Talvez um dia te deixemos juntar-te à festa. Gostavas?" "Adorava!" -- Entretanto, Nelson espalhava-lhe creme de aloe-vera no olhinho e introduzia-lhe um dedo, depois dois... e também lubrificava a picha ao mesmo tempo que se masturbava um pouco para manter a erecção. Quando a sentiu bem dilatada, começou a invadir esse espaço sagrado. Entrou com bastante mais facilidade do que esperava. "Ai meu querido! Que bem sabes fazê-lo. Nem me doeu quase nada. Pára um pouquinho agora, para que termine de me dilatar." -- Ele parou e passados alguns momentos Luisa começou a mover-se para trás e para diante. Nelson estava cansado, mas aguentou bem a batalha. Quando ela se veio ele inundou-lhe o recto com uma boa carga de sémen, apesar de ser menos quantidade que a anterior. "Nelson... és um amante muito completo e ajudaste-me a superar o meu desgosto. Adorei estar contigo. Nunca imaginei que um miúdo com idade para ser meu filho me pudesse dar tanto prazer. Quando estiveres de novo em Lisboa para reiniciar os teus estudos telefona-me. Aqui tens o meu cartão." "Luisa... Cê quer ficar a dormir aqui comigo? Eu gostava muito. Cê é fogo!" "Ai... Não sei. Adorava, mas... Amanhã a que horas começas a trabalhar na recepção?" "Às onze da manhã." -- Ela acedeu. "Está bem. Durmo aqui contigo. Quero adormecer abraçada a ti, querido. Mas vou para o hotel às oito da manhã e quando descer para pagar, falo contigo como se quase não te conhecesse. Não quero que ninguém imagine coisas que te possam prejudicar." *** Às nove e quarenta e cinco, Luisa desceu para tomar o pequeno-almoço. Depois voltou para o quarto. Às onze e meia voltou a descer. Nelson já estava atrás do balcão da recepção. "Olá, Bom dia... desculpe, como se chama?" "Nelson, senhora." "Nelson, por favor, prepare-me a conta. Volto dentro de momentos e quero pagar com VISA. O pequeno-almoço está incluído?" "Não, senhora." "Pois é o único extra que tenho. Não jantei aqui ontem, nem consumi nada do bar do quarto. Ah... E também a água que lhe pedi ontem." "Às suas ordens, senhora. Estará tudo pronto em cinco minutos. A água foi uma cortesia da casa." Luisa foi ao carro meter a mala no porta-bagagem. Entretanto o gerente falou com Nelson. "Esta deve ter tido uma festa de arromba esta noite. Ontem saiu antes de ti e voltou hoje às oito e picos da manhã. Viste que olheiras tem?" "Imagiiiiiiina! Uma senhora tão fina e tão formal... como as aparências enganam! Ela é bem bonita, mas já deve ter quase quarenta, não?" -- Respondeu Nelson com ar grave. O gerente assentiu com a cabeça. Luisa, entretanto entrou. "Aqui tem a sua conta, senhora. Pode dar-me o seu cartão de crédito, por favor? Ah... e se não se importa o bilhete de identidade." "Aqui os tem." Assinou, guardou os recibos e saiu. "Adeus, Celso, até à próxima." "Nelson, senhora. Até à próxima." "Ai desculpe... É que conheço um brasileiro que se chama Celso e confundi-me." -- Disse sorrindo. Tinhas que ter sido actriz, meu amor! Pensou Nelson, divertido. "Adeus, bom dia." -- Disse ao gerente que estava do outro lado da sala. Ele fez-lhe uma vénia. *** Paulo e Marta estavam em casa muito preocupados. Nem foram à praia. Ding dong. "Eu abro." -- Disse Paulo. Luisa entrou sem dizer nada e foi à casa de banho. Marta e Paulo esperaram-na sentados no sofá grande. Paulo tinha o braço esquerdo por cima do ombro dela, em atitude de protecção. Ela segurava-lhe a mão... Luisa entrou e ficou de pé em frente deles. O silêncio era total. Paulo olhava-a nos olhos. Marta tinha os olhos cheios de lágrimas e conservava-se no mais absoluto silêncio. "Meus queridos... abracem-me!" -- Paulo e Marta não acreditavam no que ouviam. Era completamente surrealista, depois do que se passara na véspera.. "Que esperam? Ontem fiquei chocadíssima com o que vi e vocês têm que compreender que não foi a forma mais adequada para tomar conhecimento da vossa relação... ou não tenho razão?" Levantaram-se os dois de repente e abraçaram-na. Marta agora soluçava de emoção. "Tu... Aprovas a nossa relação?" -- Foi a pergunta de Marta. "Aprovo! Preferia que não fosse assim, mas vocês não podem viver um sem o outro e contra factos não há argumentos! Eu também não permiti que os nossos pais interferissem na minha escolha. E fui feliz até que a morte nos separou." "Mamã! És maravilhosa. Mas já pensaste em todos os problemas que vamos ter e no rechaço por parte de familiares e conhecidos? Nem penses que vamos ficar na clandestinidade como dois criminosos." "Muito me decepcionariam se o fizessem. Seriam uns cobardes! Vamos já tratar de ver se é possível legalizar a situação. Suponho que se pode obter uma autorização de tribunal para que se casem civilmente. E se não for possível, vivam juntos, mas às claras. Aqui estarei de espada afiada para vos defender!" "Adoro-te irmã! Irmã e futura sogra, claro!" "Nunca poderia ter uma nora que adorasse tanto! Só uma pergunta. Vocês não preferem viver juntos uma temporada para ver se realmente resulta?"